Num
estranho editorial lido neste sábado por Alexandre Garcia, no Jornal Nacional,
a Globo se disse surpreendida por um pedido de direito de resposta apresentado
pela defesa do ex-presidente Lula sobre reportagens veiculadas pela emissora
nos últimos dias; a Globo disse não ser parte das investigações contra Lula,
como se não estivesse a incitar o ambiente de ódio no País, e que exercerá seu
direito de informar sem nada a temer; já o advogado Cristiano Zanin Martins
afirma que o pedido de direito de resposta está muito bem fundamentado e que
pedir um direito de resposta é exercer um legítimo direito legal; Globo parece
temer repetir, com Lula, o que já aconteceu com Leonel Brizola, quando Cid
Moreira leu um histórico direito de resposta
Na
edição deste sábado do Jornal Nacional, apresentado por Alexandre Garcia e
Sandra Annenberg, a Globo sinalizou estar com medo de ser condenada a conceder
direito de resposta ao ex-presidente Lula (confira aqui).
No
fim da edição, os apresentadores disseram que a Globo foi surpreendida por um
pedido de direito de resposta apresentado pelos advogados Roberto Teixeira e
Cristiano Zanin Martins.
Em
seguida, tentaram demonstrar que têm feito uma cobertura equilibrada sobre o
ex-presidente Lula, sempre buscando ouvir o outro lado. Além disso, atacaram o
documento apresentado pelos advogados.
Aparentemente
nervoso, Garcia disse que a Globo não é parte das investigações sobre Lula e
apenas noticia fatos – como se o grupo empresarial dos Marinho não estivesse
engajado, há mais de dois anos, na destruição da imagem do ex-presidente, o que
contribui para o clima de ódio reinante no País e desperta, em setores do
Judiciário, uma síndrome de celebridade. Garcia também disse que a Globo
continuará a fazer o seu trabalho, "sem nada a temer".
Ao
247, o advogado Cristiano Martins, que não viu a reportagem, disse que o pedido
de direito de resposta foi muito bem formulado e demonstra as agressões
rotineiras que têm sido feitas pela Globo ao ex-presidente Lula. Ele também
afirmou que um direito de resposta é um instrumento previsto em lei e que
jamais pode ser considerado uma tentativa de intimidação, até porque a
Constituição brasileira consagra a liberdade de expressão, mas também os
direitos de pessoas atingidas por campanhas opressivas dos meios de
comunicação.
Aparentemente,
a Globo teme repetir um vexame histórico da emissora, quando se viu forçada a
ler o direito de resposta concedido a Leonel Brizola. Relembre:
Fonte:
brasil247
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