About Me

BVO-news.jpg

Mãe tenta matar filha de 3 anos envenenada em Mongaguá

Local do crime é próximo à Delegacia de Defesa da 
Mulher (Foto: Reprodução)

Mulher serviu água sanitária para a criança e simulou ter sido acidente

Natália Lisboa Viana da Silva, de 20 anos, foi presa em Mongaguá sob a acusação de tentar matar a própria filha, de apenas 3 anos, servindo-lhe água sanitária em um copo.

A mulher acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas disse que a criança ingeriu o produto de limpeza de forma acidental, na casa onde moram, na Avenida Sorocabana, Vila Atlântica.

De acordo com a acusada, a menina se aproximou de um balde com roupas de molho na água sanitária e pôs as mãos no recipiente, levando-as depois até a boca. O episódio aconteceu na noite da última quinta-feira (16), mas só foi esclarecido no dia seguinte.

A jovem não esperava que a filha sobrevivesse e, já fora de risco de morrer, contasse no hospital do município o ocorrido para uma mulher que considera avó, por ser a mãe de criação de Natália.

O relato da criança, no entanto, não é a única prova que recai sobre Natália. Mensagens de texto enviadas por celular pela jovem para o pai da criança e para o ex-marido, de quem está separada há cerca de um mês, a incriminam ainda mais e reforçam a premeditação do crime.

Para ambos, a jovem noticiou o suposto acidente doméstico como causa da “morte” da garota. Nos contatos, ela usou o celular de uma vizinha, que depois foi identificada pela equipe da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Mongaguá.

Ao pai da menina, Natália disse que era necessário ele reconhecer o corpo da filha. Já o contato com o ex-marido teve outra razão. “A indiciada quis forçar uma reaproximação com ele”, afirmou o delegado seccional de Itanhaém, Victor Vasconcellos Lutti.

Notícia antes do fato

Após se separar, o ex-marido de Natália se mudou para Porto Alegre. Depois de receber a mensagem da jovem, ele ligou para a mãe de criação dela, que ficou bastante surpresa, porque o contato aconteceu antes mesmo da criança passar mal e ser socorrida pelo Samu.

Sob o comando da delegada Alessandra Tiritan de Souza, da DDM, investigadores da unidade identificaram a vizinha que emprestou o telefone a Natália e apreenderam o aparelho. Eles também ouviram o pai biológico da vítima e a mãe de criação da acusada.

Convencida de que não houve acidente, mas sim envenenamento intencional, principalmente após a criança se recuperar e prestar a sua versão, a delegada Alessandra autuou Natália em flagrante por tentativa de homicídio qualificado. A jovem encontra-se presa e, na hipótese de condenação, está sujeita a pena de 4 a 20 anos.

A crueldade do crime chocou policiais, funcionários do hospital e demais pessoas que dele tomaram conhecimento, conforme Lutti. “Com apenas 3 anos de idade, a vítima é um anjo que convivia com a sua algoz”, emendou o seccional.


Fonte: atribuna

Postar um comentário

0 Comentários