Construções
capitais para o desenvolvimento do país, como os trechos de transposição do Rio
São Francisco, Ferrovia da Integração Oeste-Leste e Cinturão das Águas do
Ceará, além de grandes projetos da Petrobras, caminham em ritmo lento por falta
de crédito e redução da mão-de-obra; só no primeiro bimestre de 2015, foram
fechadas mais de 35,5 mil vagas na construção civil, segundo o Cadastro Geral
de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho; se contar desde
setembro de 2014, quando as investigações da Lava Jato se intensificaram,
número sobe para 241,5 mil; “O Brasil está parado. As obras não avançam”,
afirma o presidente do Instituto de Engenharia, Camil Eid; na indústria naval,
os estaleiros já demitiram cerca de 28 mil; o procurador Deltan Dallagnol,
coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Paraná, pretende multar as
empresas, já combalidas, em R$ 4,5 bilhões
A
operação Lava Jato, comandada pelo juiz Sérgio Moro, já afeta 30 grandes obras
em todo o país. Segundo um levantamento feito pelo ‘Estado de S. Paulo’;
construções capitais para o desenvolvimento do país, como os trechos de
transposição do Rio São Francisco, Ferrovia da Integração Oeste-Leste e
Cinturão das Águas do Ceará, além de grandes projetos da Petrobras, caminham em
ritmo lento por falta de crédito e redução da mão-de-obra.
Só
no primeiro bimestre de 2015, foram fechadas mais de 35,5 mil vagas na
construção civil, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do
Ministério do Trabalho; se contar desde setembro de 2014, quando as
investigações da Lava Jato se intensificaram, número sobe para 241,5 mil; “O
Brasil está parado. As obras não avançam”, afirma o presidente do Instituto de
Engenharia, Camil Eid.
Na
indústria naval, o estrago também é grande. Desde o início do ano passado, os
estaleiros já demitiram cerca de 28 mil trabalhadores. Incluindo o setor de
máquinas e equipamentos, o número de desempregados já supera os 34 mil.
A
situação é agravada pelo endividamento da Sete Brasil, criada para fornecer 29
sondas para a Petrobras. Citada no esquema, ela acumula dívidas com estaleiros
de mais de R$ 900 milhões, e aguarda desde o ano passado um financiamento de R$
21 bilhões já acordado pelo BNDES.
O
cenario pode se complicar ainda mais porque o Ministério Público quer tornar
essas empresas inidôneas, o que afastaria a possibilidade de novos contratos
públicos. Além disso, o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da
força-tarefa da Lava Jato no Paraná, pretende multar as empresas, já
combalidas, em R$ 4,5 bilhões (leia aqui).
Fonte:
brasil247
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