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Eduardo Bolsonaro quer separar meninos e meninas nas escolas; medida forma pessoas "medíocres", diz especialista

O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) defendeu, nesta quarta-feira (11), um modelo de escola por separação de gênero. Meninas em uma sala, meninos em outra. Na visão do especialista em educação Daniel Cara, "na vida e na escola, experiências homogêneas resultam em pessoas medíocres"

(Foto: Michel Jesus - Câmara

247 - O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) defendeu, nesta quarta-feira 11, um modelo de escola com separação de gênero. Em postagem nas redes sociais, ele afirma que o modelo educacional misto é algo defendido pelas "feministas". "Há forte pressão, principalmente das feministas, para que as escolas abriguem na mesma sala meninos e meninas", disse Eduardo. 

· 23h

FEMINISMO: PERVERSÃO E SUBVERSÃO. Chego na parte do livro em que a autora Ana Caroline Campagnolo relata o declínio das escolas "single sex", ou seja, só aceitam um sexo. 





Há forte pressão, principalmente das feministas, para que as escolas abriguem na mesma sala meninos e meninas, mesmo havendo bons argumentos pedagógicos e empíricos atuais recomendando o contrário.

O modelo defendido por Eduardo nasceu na década de 1960 na Europa com o nome de Single Sex Education e, no Brasil, está presente em algumas escolas particulares do Rio de Janeiro e Curitiba. 

No entanto, para o coordenador Geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, a proposta de Eduardo Bolsonaro "prejudica homens e mulheres". 

"Em termos pedagógicos, estudantes aprendem com as diferenças. Aliás, aprendem tudo. Desde de serem pessoas decentes, empáticas e respeitosas, com valores e inteligência emocional, como também aprendem melhor ciências e línguas, artes e esportes". 

"Na vida e na escola, experiências homogêneas resultam em pessoas medíocres. Medíocres como Eduardo Bolsonaro", condena Cara.

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