Corregedora-geral do Ministério Público Federal (MPF), Elizeta Maria de Paiva Ramos, arquivou representação contra o coordenador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, e a procuradora Thamea Danelon. Eles eram acusados de colaboração indevida na elaboração de um pedido de impeachment do ministro do STF Gilmar Mendes
Procurador Deltan Dallagnol (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
247 - A corregedora-geral do Ministério Público Federal (MPF), Elizeta Maria de Paiva Ramos, determinou o arquivamento da representação contra o coordenador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, e a procuradora Thamea Danelon. Eles eram acusados de colaboração indevida em um pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes.
Segundo reportagem de Fábio Zanini, da coluna Painel, a corregedora alegou não existirem elementos que levassem a conclusão de que os procuradores tivessem cometido alguma infração e que os diálogos trocados entre eles eram insuficientes como provas. “Há de se notar a ausência de elementos probatórios mínimos aptos a sustentar o indigitado desvio funcional”, destacou Elizeta em sua decisão.
A representação contra os procuradores foi feita pela Associação Brasileira de Juristas pela Democracia com base em diálogos entre os procuradores. O material foi divulgado pelo site The Intercept em uma série de reportagens que ficou conhecida como Vaza Jato.
No diálogo que resultou na representação junto ao Conselho Nacional do Ministério Público, Danelon diz que o professor da Universidade de São Paulo (USP) Modesto Carvalhosa havia pedido ajuda para elaborar a peça jurídica sobre o impeachment de Gilmar Mendes.
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