Prezado
Senador Romário
Escrevi
ao senhor pelo seu what's app pessoal o que aqui transcrevo e amplio.
Escrevi
lá: "Querido Senador Romário, herói de nosso futebol brasileiro, sou dom
Orvandil, bispo da Diocese Brasil Central, como o senhor pode constatar no site
http://cartasprofeticas.org. Solicito ao senhor mais um grande gol de placa em
favor da democracia e do Brasil, agora ameaçado de golpe e de retrocesso. Vote,
por gentileza e por amor ao povo brasileiro, contra o impeachment.
Abraços
fraternos e solidários pela sábia decisão, que certamente tomará.
Dom
Orvandil".
Amplio
aqui minha solicitação, que certamente representará a Nação Brasileira, caro
Senador Romário. Sei de sua sensibilidade para acolhê-la.
O
senhor é perspicaz e aprendeu rápido sobre os pontos de toque entre a atuação
parlamentar e o futebol.
As
semelhanças definem-se pela destinação de cada jogada vitoriosa. Com a bola o
senhor foi craque dotado de altíssima e inigualável inteligência. Em cada gol
se fortaleceu no senhor o grande atleta reconhecido por nosso povo e pelo
mundo. Mas o que guarda sua imagem no coração desta Pátria como celebridade
foram suas jogadas decisivas quando venceu a Copa, justamente contra os Estados
Unidos, Nação imperialista que não tem tradição na arte que o amigo dominou com
beleza e garra.
No
campo o senhor desempenhou o talento de quem foi contemplado pelo dom de
alegrar competentemente, mas teve que trilhar o duro caminho dos treinamentos,
da disciplina, do espírito de equipe nas ações coletivas, por isso sempre
vitorioso correu em direção ao povo – no caso a torcida – objeto final e mais
importante da disputa futebolística.
Agora
o senhor joga a bola política no Senado da República, a mais fundamental casa
do povo de nosso poder legislativo. Como no futebol o senhor tem sobre sua
consciência as árduas tarefas de se sensibilizar para entender as complexidades
das jogadas e pressões do poder. Mas o senhor também desfruta da tarefa de
sentir o que o povo sente.
Tal
como no futebol, as decisões de significações políticas históricas, de
repercussões profundas na vida da torcida – neste caso, do povo – atingem
indelevelmente nossos irmãos brasileiros mais importantes, que são os
trabalhadores de todas as atividades, da cultura, da inclusividade, da justiça
social, dos direitos, do empresariado produtivo nacional, da justiça, tão
vergonhosamente tingida pelas lamas do golpe, enfim, Senador, o nosso povo e a
nossa Pátria.
No
futebol as massas compostas de desdentados, de doentes nos hospitais, de
desempregados, de trabalhadores humildes e sofridos, das crianças aos velhos em
fim da existência, todos choraram quando o senhor fez os gols que todos
queríamos fazer, principalmente contra adversários poderosos e difíceis.
É
fácil entender a analogia entre a mais importante jogada de sua vida, a que o
senhor fará no Senado da República em face do golpe tramado nas sombras dos
estádios do mal daqui e do exterior. O senhor tem a bênção de viver no Brasil
que luta contra poderosos inimigos, não da bola, até porque eles adoram as
bancadas "bs", mas da democracia com justiça social, com radical
soberania nacional e popular.
Sei
que o senhor é pai de filhos especiais e que o senhor é dono de um coração
sensível e grandiosamente bom ao ponto de não reduzir o seu amor de homem e de
pai aos seus filhos, mas de amar a todas as crianças atingidas por falta de
respeito e de amor por serem diferentes.
Então,
amado jogador do bem e Senador Romário, o povo brasileiro, integrado por
especiais, por injustiçados, por pisados, por estupradas individuais e
coletivamente, por crescente número de desempregados, por uma torcida que
precisa amadurecer e frutificar na consciência da cidadania participativa,
aguarda o seu gol contra o golpe em forma do impeachment urdido no Departamento
Político dos Estados Unidos, a quem alguns de seus colegas do Senado, da
Câmara, do judiciário e da mídia prestam contas.
Esperamos
que a sua renúncia da malfadada e golpista Comissão Espacial do Impeachment do
Senado signifique seu treinamento e afinamento com o povo para o voto de placa
que dará contra esse golpe que arde de ódio para derrotar nosso País,
empurrando-o novamente para a redução à condição de quintal miserável e imoral
dos Estados Unidos.
Finalmente,
peço-lhe, permita-me a humildade em dizê-lo, em nome de nosso povo e de nossa
Pátria, que o senhor, como muito bem o fez no futebol, envide esforços no
sentido de ajudar seus colegas a participar coletivamente, no maior número
possível, se der, num coletivo acachapante para não deixar dúvidas, com o
objetivo de fortalecer a democracia para as próximas jogadas a serem feitas com
participação de nosso povo.
Como
no futebol, sabemos que aí há senadores corruptos, desonestos, assassinos da
democracia e mafiosos, nacional e internacionalmente, muitos investigados pela
polícia, pelo judiciário, outros protelados pela justiça dos pulhas. Esses são
incorrigivelmente golpistas. Nada ouvem e nada consideram fora de seu padrão
desonesto como entreguistas do Brasil. Com esses não há tempo a perder. Mas há
senadores e senadoras íntegros e íntegras, confusos/as, mas inteligentes porque
abertos ao Brasil e ao seu destino histórico. Vale a pena com essas pessoas
conversar, argumentar e lutar pelo convencimento contra o golpe ladrão e
assassino.
É
preciso sairmos unidos nacionalmente, não somente para vencermos uma crise
conjuntural, mas todas as crises cíclicas de modelos que privilegiam
oligarquias desonestas e injustas, antes que o País exploda numa guerra que se
sabe como inicia mas sem sabermos o que e quem dela restará para o Brasil.
Bem
aventurados os que lutam e votam com e pela democracia, todavia anátemas pelo
povo sejam os que ele escrachará, relegará ao desprezo eleitoral e a história
os designará como delinquentes no monturo da escória de traidores pelo seu mau
caráter golpista!
Fonte:
brasil247
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