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MOVIMENTOS DENUNCIAM GOLPE NA CHEGADA DA TOCHA


Brasília 247 - Dezenas de pessoas ligadas a movimentos sociais e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff iniciaram uma concentração no lado de fora do Palácio do Planalto, em Brasília, onde começou nesta terça-feira (3) o revezamento da tocha olímpica no Brasil. Muitas faixas, inclusive em inglês, espanhol e até russo, citam que está havendo um "golpe" no Brasil.
Membro do coletivo Artistas pela Democracia, Rita Andrade afirmou que a mobilização ocorreu sem ter sido organizada por qualquer grupo. "Foi algo espontâneo, até porque com a queda do WhatsApp no Brasil, não pudemos nos comunicar para chamar as pessoas", contou.
Ela disse que a intenção é aproveitar o momento de grande audiência, principalmente internacional, para mostrar a situação do País. "A ideia é mostrar para o mundo que o Brasil está sofrendo um golpe. O que a gente vê no Congresso é um absurdo. Estamos aproveitando o momento, infelizmente, não para comemorar", acrescentou, segundo relato do Estadão.
A tocha olímpica chegou a Brasília nesta terça-feira (3) para uma "maratona" de 105 quilômetros (km) que passará pelos principais monumentos do Distrito Federal, em uma programação que termina no fim da noite. O fogo vai percorrer cinco regiões administrativas carregado por medalhistas olímpicos, representantes de comunidades indígenas e estudantes do DF, entre outros. 
O revezamento da tocha contará com 143 condutores da tocha, que levarão o símbolo dos Jogos Olímpicos por 40 km do percurso. O trajeto acaba em um retorno à Esplanada dos Ministérios, por volta das 20h50, nas mãos da medalhista olímpica Leila Barros. A tocha será recepcionada no local com uma celebração musical, que começa no fim da tarde e inclui shows de Diogo Nogueira, Daniela Mercury, e Ellen Oléria, além de artistas locais. Os shows são gratuitos e começam às 16h.
Leia mais na reportagem da Agência Brasil:
Revezamento da Tocha tem início com protesto contra impeachment
Felipe Pontes e Ana Cristina Campos - Um grupo de manifestantes protesta contra o processo de impeachment de Dilma Rousseff durante o revezamento da Tocha Olímpica. Os manifestantes ergueram, em frente ao Palácio do Planalto, faixas com a frase "Não ao golpe", escrita em diversas línguas - árabe, russo, alemão, espanhol e inglês. Alguns seguem atletas e demais condutores da tocha, que vai percorrer vários pontos da capital federal.
A lanterna contendo a chama que alimenta a primeira Tocha Olímpica Rio 2016 foi conduzida pelo presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, Carlos Arthur Nuzman, às 9h50, até o alto da rampa externa do Palácio do Planalto para acendimento da pira. Em seguida, a presidenta Dilma Rousseff acendeu a tocha olímpica e a entregou para a bicampeã olímpica e capitã da Seleção Brasileira de Vôlei Fabiana Claudino, que desceu a rampa com a tocha acesa e deu início ao revezamento.
Crianças
Um espaço em frente ao Palácio do Planalto foi cercado para abrigar cerca de 500 crianças de escolas públicas do Distrito Federal que vieram assistir à passagem da Tocha Olímpica.
"Só via isso pela TV, é muito feliz ver tudo assim de perto de verdade", disse Cauã, de 10 anos, aluno da Escola Classe Natureza, de Paranoá (DF).
Tocha Olímpica
A jogadora de vôlei Fabiana Claudino desce a rampa do Palácio do Planalto no revezamento da Tocha Olímpica Palácio do Planalto
A chama olímpica chegou hoje às 7h25 ao Aeroporto Internacional de Brasília, ponto de partida para um roteiro que, nos próximos 95 dias, incluirá 327 cidades das cinco regiões do país, passando pelas mãos de 12 mil condutores até chegar, no dia 5 de agosto, ao Estádio Maracanã, local onde será acesa a Pira Olímpica e celebrada a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. A chama foi acesa no dia 21 de abril, em frente ao Templo de Hera, localizado na cidade grega de Olímpia.

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