Vilmar
Bordin e Leomar Hurbak, Presentes!
As
famílias ainda choram as perdas de Vilmar Bordin e Leomar Hurbak.
Em
todo o oeste do Paraná, trabalhadores do MST se juntam para resistir à
violência e às ameaças comandadas por Valdir Rossoni, Secretário da Casa Civil
do governador Beto Richa.
Rossoni
comandou a emboscada que levou à execução dos dois militantes do MST, no
acampamento Dom Tomás Balduíno.
Valdir
Rossoni foi o mandante
A
semana que antecedeu a tragédia foi de intensa articulação entre Rossoni, a
Polícia Militar e representantes da madeireira Araupel.
A
emboscada ficou a cargo da PM e dos pistoleiros da madeireira.
Já,
o governo do Paraná ficou encarregado de absolver os assassinos e pautar a
notícia.
O
site da Secretaria de Segurança Pública do Paraná já deu a sentença.
Segundo
matéria de capa, a culpa foi do MST.
A
administração Beto Richa exerce uma influência poderosa sobre meios de
comunicação do estado, controlando todas as TVs abertas e os jornais de grande
e média circulação.
Na
hora do luto, a palavra de ordem é luta.
Hoje,
milhares de trabalhadores ocuparam a BR-277, no município de Santa Terezinha.
O
sentimento de luto se converteu em ação de resistência e luta.
A
plenária realizada hoje no acampamento Sebastião Camargo demonstrou que, apesar
das ameaças, o movimento não irá recuar na defesa do assentamento das famílias
que ocupam a fazenda Santa Maria.
O
evento de hoje contou com a presença de representantes da sociedade civil
organizada da região. Estiveram presentes Claudiomiro da Costa Dutra, prefeito
de São Miguel do Iguaçu, Rafael Gomes, Frente Brasil Popular de Foz do Iguaçu,
Dilto Vitorassi, vereador em foz do Iguaçu, Nilton Bobato, vereador em Foz do
Iguaçu, Professora Iva Campos, APP Sindicato, Adrielle Saldanha, Centro de
Direitos Humanos de Foz do Iguaçu e os estudantes da UNILA Besna Yacovenco e
Willian Fragata.
Roselete
de Fátima, militante do MST
—
Vovó, a senhora vai pra luta? Vou orar pela senhora. Estas foram as palavras de
Tânia, de cinco anos.
Tânia
é neta de Roselete de Fátima, militante do MST. Roselete está em luta no
acampamento Sebastião Camargo, na fazenda Santa Maria, em Santa Terezinha de
Itaipu.
—
Eu sou parteira e catadora de papel. Também faço uns bicos de diarista,
declarou à equipe do Mídia Livre.
O
sonho de Roselete vem de longe. Seu pai passou a vida lutando por um pedaço de
chão e morreu sem realizar este sonho.
Hoje,
Roselete dedica sua vida à luta pela terra. Sua filha vive no Conjunto Bubas, a
maior ocupação urbana do Paraná, em Foz do Iguaçu.
Roselete
divide seu tempo entre apoiar a luta de sua filha e dedicar-se à luta do MST.
—
Meu desejo é que meus netos não precisem passar pelo que meu pai, eu e minhas
filhas passamos.
(Coletivo
Mídia Livre)
Fonte:
viomundo
1 Comentários
Isso que aconteceu em quedas do iguacu pr eh uma vergonha para o governo tucano do parana,assassinar pessoas para eles eh considerado uma atitude normal,assassinos covardes.
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