Reportagem sobre os Panamá Papers do Centro de Investigação Jornalística do Chile (Ciper) revela um esquema de corrupção em torno dos direitos de transmissão da Copa Libertadores; a operação envolve o pagamento de propina pela empresa T&T, criada por meio da Mossack & Fonseca, e cujos sócios são as empresas Argentina Torneios e Competições e a Traffic, do brasileiro José Hawilla; à Justiça americana, Hawilla confessou que pagou propina ao então presidente da Conmebol Nicolas Leoz e outros executivos da entidade para obter os direitos para transmitir a competição
Reportagem do Centro de Investigação Jornalística do Chile (Ciper), parte do escândalo que ficou conhecido como 'Panamá Papers', revela um esquema de corrupção montado pelo ex-presidente da Confederação Sul Americana de Futebol (Conmebol) Nicolas Leoz para venda dos direitos de transmissão da Copa Libertadores da América.
A operação envolve o pagamento de propina pela empresa T&T, formada por meio da Mossack & Fonseca, e cujos sócios são as empresas Argentina Torneios e Competições e a Traffic, de propriedade do brasileiro José Hawilla.
Segundo o Ciper, José Hawilla confessou à Justiça dos Estados Unidos que pagou propina ao então presidente da Conmebol Nicolas Leoz e outros executivos da entidade para obter os direitos para transmitir a Copa Libertadores da América entre 1987 a 1995. A operação garantiu à Conmebol um total de US$ 262 milhões.
José Hawilla é sócio da Globo, dono da maior afiliada da Rede da família Marinho, a TV TEM.
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Fonte: 247
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