Em resposta à reportagem "A delação que compromete Dilma", da IstoÉ, que cita o assessor especial da presidente Dilma Rousseff, Giles Azevedo, como o orientador de esquema de propina para abastecer as campanhas petistas de 2010 e 2014, Giles afirmou que a matéria "é mentirosa", apenas traz "inverdades", e sequer o procurou para ouvir a sua versão dos fatos. Giles Azevedo afirmou que tomará "de imediato todas as medidas judiciais, em âmbito civil e criminal, contra esta revista".
A reportagem de capa da revista IstoÉ desta semana é mentirosa. Reúne uma série de inverdades sem qualquer correspondência com a realidade. Afirma se basear em depoimento da proprietária da empresa Pepper, cujo conteúdo é desmentido publicamente pela própria depoente. Não me procurou para ouvir a minha versão, ferindo regras básicas de um jornalismo ético e imparcial. Não apresentou provas do conteúdo do depoimento, dos elementos da delação premiada e nem revelou suas fontes. Também não ouviu a própria depoente, ou mesmo, seu advogado.
Com esta reportagem, apenas a revista confirma seu claro alinhamento político com forças contrárias ao governo e reitera uma obsessão: a de atingir pessoalmente a honra da presidenta da República ou de pessoas que lhe são próximas.
Nunca orientei ninguém à prática de quaisquer irregularidades, nem participei de atividades de captação de recursos em campanhas eleitorais da presidenta da República. Minha única atividade foi a de organizar a agenda de viagens, participações em comícios, panfletagens e presença em palestras e debates.
A revista também falta com a verdade quando apresenta a criativa versão de que eu teria atuado como uma espécie de orientador da proprietária da Pepper. Nunca estive na sua casa, não participei de qualquer discussão sobre a atuação da empresa ou mesmo sobre a remuneração dos seus serviços por quem quer que seja. Sei apenas que todos serviços que prestou na campanha de 2010 foram contratados e pagos pelo PT de maneira legal, oficial e declarada à Justiça Eleitoral.
Tomarei de imediato todas as medidas judiciais, em âmbito civil e criminal, contra esta revista e os responsáveis por esta reportagem caluniosa, em defesa da minha imagem e da minha honra.
Fonte: ggn
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