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MELLO: CUNHA ASSUMIR GOVERNO É 'EXTRAVAGÂNCIA ÍMPAR'




Ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, classificou nesta quarta-feira, 2, como "extravagância ímpar" a possibilidade do presidente da Câmara, Eduardo Cunha assumir o governo e convocar eleições diretas em 90 dias, caso a chapa Dilma-Temer seja cassada; "Se houver uma decisão contrária à chapa de Dilma e Temer, e um réu de uma ação penal no Supremo assumindo a presidência da república pelo período de 90 dias até as eleições diretas, teremos esse quadro de extravagância ímpar", disse Mello


O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, classificou nesta quarta-feira, 2, como "extravagância ímpar" a possibilidade do presidente da Câmara, Eduardo Cunha assumir o governo e convocar eleições diretas em 90 dias, caso a Justiça Eleitoral casse os diplomas da presidente Dilma Rousseff e do vice Michel Temer. 

"Se houver uma decisão contrária à chapa de Dilma e Temer, e um réu de uma ação penal no Supremo assumindo a presidência da república pelo período de 90 dias até as eleições diretas, teremos esse quadro de extravagância ímpar", disse Mello, em entrevista à rádio Jovem Pan.

Sobre a deliberação do STF da denúncia contra Cunha, o ministro espera uma otimização do tempo na discussão. "Estarei lá para ouvir as sustentações da tribuna, da defesa e do procurador geral da república, e se houver base para o recebimento da denúncia, que se receba a denúncia dando a possibilidade ao MP de comprovar as falcatruas", afirmou. 

O ministro lembrou que as revelações da Andrade Gutierrez, de que teria pago despesas de campanha da presidente Dilma em 2010, mas disse que é ruim para a "segurança jurídica".

"Os problemas vão se avolumando e crescendo a cada dia. Isso é muito ruim em termos de segurança jurídica, da retomada do próprio governo e desenvolvimento do País. Haverá uma questão a ser decidida, essa problemática diz respeito ao primeiro mandato, se tiver relação com o segundo é algo que deverá ser respondido pelo TSE e, se for o caso, pelo próprio STF".

Fonte: 247

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