"O
poder Judiciário não pode mandar carta para passeata, não cabe ao Judiciário
fazer esse tipo de coisa", disse o governador do Maranhão, Flávio Dino
(PCdoB), em um duro discurso crítico ao impeachment na manhã desta terça-feira
22, durante encontro da presidente Dilma Rousseff com juristas; Dino, que é
advogado e ex-juiz federal, se referia à carta enviada pelo juiz Sérgio Moro,
da Lava Jato, à Globo no dia em que o Brasil registrou manifestações em defesa
do impeachment; no texto, Moro pediu que políticos "ouçam a voz das
ruas"; governador apontou "abusos" na investigação, ressaltou
que o processo de impeachment é feito por uma Casa política, mas baseado em
fatos jurídicos, e argumentou que não há base para a saída da presidente;
"Sou a favor, sim, de novas eleições. Em outubro de 2018, que é a data
marcada para as próximas eleições", afirmou
O
governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), fez duras críticas ao juiz Sérgio
Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em primeira instância,
durante Encontro com Juristas pela Legalidade e em Defesa da Democracia, com a
presença da presidente Dilma Rousseff em Brasília.
"O
poder Judiciário não pode mandar carta para passeata, não cabe ao Judiciário fazer
esse tipo de coisa", disse Dino, em um duro discurso crítico ao
impeachment. O governador, que é advogado e ex-juiz federal, se referia à carta enviada por Moro à Globonews no último dia 13, quando o Brasil registrou
manifestações em defesa do impeachment. No texto, Moro pediu que políticos
"ouçam a voz das ruas".
O
governador apontou ainda "abusos" na investigação, ressaltou que o
processo de impeachment é feito por uma Casa política, mas deve ser baseado em
fatos jurídicos. Em seguida, argumentou que não há base jurídica para a saída
da presidente. "Sou a favor, sim, de novas eleições. Em outubro de 2018,
que é a data marcada para as próximas eleições", afirmou.
Fonte:
brasil247
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