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Loja de chocolates de Flávio Bolsonaro também foi alvo de buscas do MP-RJ

Agentes do Ministério Público chegaram às 6h40 desta quinta-feira na franquia da Kopenhagen que tem 50% da participação do atual senador. A empresa - que já havia sido alvo de quebra de sigilo bancário e fiscal em abril deste ano - é citada no relatório do Coaf por ter feito oito transferências ao filho do presidente que somam R$ 120 mil entre agosto de 2017 e janeiro de 2018

(Foto: Reprodução)

247 - O senador Flávio Bolsonaro, filho mais velho do presidente, Jair Bolsonaro, também foi alvo de busca e apreensão da operação deflagrada nesta quarta-feira 18 pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, que atingiu também seu ex-assessor, Fabricio Queiroz, e parentes da ex-mulher de seu pai, Ana Cristina Valle.

A operação acontece quase dois anos após o início das investigações que miram Queiroz, que se tornou alvo por "movimentações atípicas" de R$ 1,2 milhão em suas contas bancárias, de acordo com relatório do Coaf. O órgão suspeita de um esquema de 'rachadinha' no gabinete de Flávio Bolsonaro quando era deputado estadual na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).

No caso de Flávio, o alvo foi uma loja de chocolates que o parlamentar tem no shopping Via Parque, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Os agentes chegaram no local por volta de 6h40 desta quarta, e deixaram o local às 10h40, segundo informações da Folha.

O atual senador é dono de 50% da franquia da Kopenhagen desde janeiro de 2015. A empresa - que já havia sido alvo de quebra de sigilo bancário e fiscal em abril deste ano - é citada no relatório do Coaf por ter feito oito transferências ao filho do presidente que somam R$ 120 mil entre agosto de 2017 e janeiro de 2018.

O advogado de Flávio, Frederick Wassef, disse que o senador "está surpreso" com a operação, mas "zero de preocupação". "Como eu também, nada de ilegal vão encontrar", assegurou.

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