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Bolsonaro confirma ameaça e exclui Folha de licitação do governo

Em um novo - e agora prático - ataque à imprensa, Jair Bolsonaro confirmou a ameaça que havia feita ao jornal Folha de S.Paulo e excluiu o período dos que são assinados pelo governo. Constam no edital de assinaturas 24 jornais e dez revistas de circulação nacional e alguns do exterior, como The New York Times e Le Monde. Confira a lista

(Foto: Marcos Corrêa/PR | Webysther Nunes)

247 - Jair Bolsonaro confirmou a ameaça que havia feita ao jornal Folha de S.Paulo e excluíu o período dos que são assinados pelo governo. A Secretaria Especial de Administração da Secretaria-Geral da Presidência da República divulgou, nesta semana, edital para assinatura de 24 jornais e dez revistas de circulação nacional e alguns do exterior, mas não incluiu a Folha. Na lista constam jornais brasileiros e estrangeiros como The New York Times e Le Monde.

Em entrevista nesta quinta-feira (31) ao apresentador José Luiz Datena, do ‘Brasil Urgente’, da Band, Bolsonaro anunciou que iria cancelar todas as assinaturas da Folha sob a justificativa de que o jornal apenas “envenena o governo”. 

Neste mês de novembro, ele convidou empresários a cancelar publicidade no jornal da família Frias, após a publicação de uma reportagem apontando que o governo não tem dinheiro para cumprir cumprir a promessa de pagar um 13º para os beneficiários do Bols Família. 

Em agosto, Bolsonaro criticou um repórter do jornal ap´so ser questionado sobre Maria Aparecida Firmo Ferreira, 78, avó da primeira-dama Michelle Bolsonaro. A senhora passou dois dias em uma maca improvisada nos corredores do Hospital Regional de Ceilândia, em Brasília (DF), à espera de atendimento.

"Você estava atrás de outra matéria. Não perturba não. Só podia ser a Folha pra tentar estragar o meu Dia dos Pais. Dá um tempo aí, ô, mané!", disse ele.

Em maio, ele disse que a Folha não tem que contratar "qualquer uma" para trabalhar. A jornalista Marina Dias havia questionado Bolsonaro sobre cortes verba na Educação. Segundo o chefe do Planalto, a repórter tinha que entrar de novo "numa faculdade que presta e fazer bom jornalismo".



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