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MP perde a paciência e ameaça levar caso Queiroz à Justiça sem o depoimento da família

Foto: SBT/Reprodução


Em nota, Ministério Público do Rio de Janeiro também considera a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos integrantes da família, depois que a esposa e as filhas não compareceram para depor

Depois que os familiares de Fabrício Queiroz não compareceram para depor, assim como ocorreu com o ex-assessor de Flávio Bolsonaro por duas oportunidades, o Ministério Público do Rio de Janeiro divulgou uma nota, na qual demonstra seu descontentamento com a situação e dá a entender que vai endurecer com a família Queiroz, de acordo com informações da Fernando Molica, da Veja.

O MP considerou “voluntário e deliberado” o não comparecimento de Queiroz e de seus familiares e indica que poderá levar o caso à Justiça sem que eles sejam ouvidos. O MP também, pensa na possibilidade de quebrar os sigilos bancário e fiscal dos componentes da família.

Conforme avaliação do MP, “a oitiva dos investigados representa uma oportunidade para que possam apresentar suas versões dos fatos”.

Acompanhem a íntegra da nota do MP-RJ:

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) informa que os depoimentos de Nathália Melo de Queiroz e Evelyn Melo de Queiroz, filhas de Fabrício Queiroz e de sua companheira Márcia Oliveira de Aguiar, não ocorreram nesta terça-feira (08/01). De acordo com a defesa, “todas mudaram-se temporariamente para cidade de São Paulo, onde devem permanecer por tempo indeterminado e até o final do tratamento médico e quimioterápico necessários, uma vez que, como é cediço, seu estado de saúde demandará total apoio familiar”.

Como já foi amplamente noticiado, foi sugerida a próxima quinta-feira, dia 10/01, para oitiva do ainda deputado estadual notificado Flavio Bolsonaro que, por força de prerrogativa parlamentar, pode indicar nova data para seu depoimento.

O MP-RJ esclarece que a oitiva dos investigados representa uma oportunidade para que possam apresentar suas versões dos fatos e que o não comparecimento voluntário e deliberado reflete, neste momento, uma opção dos envolvidos, sendo certo que o direito constitucional à ampla defesa também poderá ser exercido em juízo, caso necessário.

Vale destacar que a prova documental encaminhada pelo COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) ao MP-RJ tem informações que permitem o prosseguimento das investigações, com a realização de outras diligências de natureza sigilosa, inclusive a quebra dos sigilos bancário e fiscal.

O MP-RJ seguirá apurando os fatos de forma reservada e sigilosa, manifestando-se apenas por meio de notas oficiais.

Fonte: revistaforum

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