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Lula vai ser condenado de novo sem ter acesso às “provas” contra ele.




A prisão de Lula, ocorrida no último sábado (7), deu um fôlego para a burguesia imperialista continuar a ofensiva contra a população e suas lideranças mais significativas. Por isso, já nessa semana, o juiz federal golpista Sérgio Moro prossegue seu trabalho de perseguição política implacável ao ex-presidente Lula. Agora, seu objetivo é impetrar mais um fraudulento processo.

Para isso, articulou as forças imperialistas do judiciário contra todas as pessoas que mantiveram alguma relação com o governo do PT ou com a pessoa de Lula. Em uma audiência com Marcelo Odebrecht, Moro tenta “jogar nas costas de Lula” o recebimento de propina referentes ao apartamento vizinho ao da família do ex-presidente e na aquisição do terreno onde seria construído o Instituto Lula.

Como é típico em golpes de Estado, Moro não quis garantir o acesso do advogado de defesa Cristiano Zanin Martins às provas da acusação. As tais provas foram coletadas nos computadores do executivo Marcelo Odebrecht e em anexos de email aí verificados. Em uma discussão entre o advogado e o juiz, os requintes de cinismo de Moro são incríveis, pois questiona a ação do advogado “por não fazer as perguntas certas”.

Está muito evidente porque Moro não quer liberar os conteúdos de provas da acusação. Simplesmente, os conteúdos não provam nada. Senão, por que os esconderia? No dia em que Dilma quis nomear Lula como ministro, Moro foi logo grampeando o telefone da presidenta da República e divulgando na Globo.

Quando é para a imprensa caluniar um inimigo político, o “Mussolini de Maringá” não tem vergonha de assumir em público que cometeu um dos piores crimes previstos pela Carta Magna: um grampo sem autorização do presidente da República.

Nesse caso, como não há provas, esconder dá a impressão para os golpistas de que os indícios devem ser preservados e se fere novamente o princípio de defesa. Como para Moro não é novidade estar fora da lei, continua fazendo suas inconstitucionalidades.

Para derrotar o golpe de Estado, as arbitrariedades do judiciário golpista, anular o impeachment e a intervenção militar no Rio de Janeiro, e conseguir a liberdade de Lula; é preciso mobilizar uma greve geral por tempo indeterminado. Apenas o povo nas ruas pode reverter esse quadro golpista que impera sobre o Brasil.

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