O dia 24 de janeiro se aproxima e a sociedade brasileira e os analistas políticos internacionais e os governos estrangeiros estarão atentos ao processo político, jurídico e midiático que tem por finalidade interditar a candidatura de Lula à Presidência da República, bem como impedir arbitrariamente a esquerda brasileira de ter chance de retomar o poder central, e, consequentemente, efetivar novamente os projetos estratégicos de soberania e independência para o Brasil, além de restabelecer os programas sociais que visam incluir o povo brasileiro e seus trabalhadores no mercado de consumo e em tudo que possa dar acesso para seu desenvolvimento, como a posse de terras por meio de uma ampla reforma agrária e o acesso universal à educação, à saúde e à moradia.
A direita está desesperada, porque sabe que um hipotético governo Lula restabelecerá a ordem econômica e política, além de pacificar o País, que está, por ora, irremediavelmente dividido. Lula no poder é a derrota política e não financeira dos rentistas e jogadores do mercado, assim como dos privatistas de poderes em âmbito nacional e internacional. O que interessa a esse tipo de gente não é, absolutamente, domesticar o capitalismo selvagem brasileiro, que propicia riquezas incomensuráveis aos donos do capital e aos segmentos da classe média alta, que ganham dinheiro com aplicações e com os privilégios proporcionados pelos setores públicos e privados, a ter, inclusive, os melhores empregos, porque o sistema barbaramente injusto deste País a favoreceu desde a educação escolar até a alimentação e moradia.
Os juízes e procuradores, além dos delegados da PF, principalmente os que estão em uma cruzada feroz e persecutória contra o maior político da história deste País, juntamente com o presidente trabalhista Getúlio Vargas, resolveram, a despeito de o Lula não ter cometido crimes, como comprovam todos os autos dos processos contra o político de esquerda, bem como a própria sentença condenatória do juiz Sérgio Moro, do PSDB do Paraná, não se importam mais com a jurisprudência e, com efeito, arrombaram a porta da democracia e do Estado Democrático de Direito.
A percepção sobre as ações e condutas dos togados e meganhas envolvidos com a política partidária e, principalmente, com os setores mais direitistas e conservadores da imprensa de mercado, os colocam em uma posição inacreditavelmente afrontosa contra os direitos civis do povo brasileiro, que, mesmo não indo às ruas, demonstra para quem quiser ver que está disposto a votar em Lula, além de ter percebido que o Judiciário e o MPF estão à caça do político que, além de fundar a maior central de trabalhadores da América Latina, também fundou, na companhia de pessoas de grande importância da política e da vida nacional, o Partido dos Trabalhadores.
O PT é o único partido nos últimos 40 anos que realmente permitiu que o povo pudesse ter relativo poder de compra, além de facilitar seu acesso ao crédito, à moradia, à saúde, à educação e ao emprego, que se tornou quase pleno. O governo de Lula e o primeiro de Dilma Rousseff colocaram comida na mesa de trabalhador e da classe média, que foi, inquestionavelmente, favorecida em todos os sentidos e pagou os benefícios recebidos por intermédio de um governo verdadeiramente democrático e trabalhista com um golpe de estado bananeiro, perverso e violento.
O TRF-4, com seus juízes que já deram declarações em apoio à decisão de Sérgio Moro condenar o Lula sem provas, deveria reformar a sentença maquiavélica do juiz político, que resolveu tomar à frente da luta partidária e ideológica, porque se tem alguém ideológico e partidário neste País é o juiz de primeira instância, Sérgio Moro, que sempre foi acobertado pelos juízes golpistas do STF, tribunal que, indiscutivelmente, é a vergonha e o vexame do Brasil. Todo mundo sabe e percebe que o Judiciário e o MPF são o próprio Lawfare, porque usam o Direito como arma política e ideológica, a perseguir a quem consideram como inimigos, e os inimigos são o Lula, a Dilma, o PT e todos seus aliados.
O TRF-4 jamais deveria prender quaisquer brasileiros que os crimes imputados a eles não tenham sido comprovados, como ocorre, inegavelmente, com o Lula e com personagens da política, a exemplo de José Dirceu, um dos brasileiros mais perseguidos da história brasileira, e o João Vaccari Neto, que, nitidamente, está a ser perseguido e punido somente por ter sido o tesoureiro do PT, enquanto os tesoureiros do PSDB, do DEM e do PPS, partidos aliados, que formam um consórcio de direita e que foram derrotados eleitoralmente quatro vezes consecutivas, mas mesmo assim estão ilegalmente no poder, a darem as cartas e a fazer uma política de lesa-pátria, a cometerem crimes em série contra o Brasil e os interesses de seu povo.
Lula já é o pré-candidato com menor rejeição, o que se torna um fator ainda mais preocupante para a direita golpista e entreguista, que odeia profundamente os pobres e despreza o País, porque antinacional, antidemocrática e antipopular, além de ser portadora de um profundo complexo de vira-lata, bem como entreguista por ser colonizada e perversa, pois sabedora que um País pilhado ou roubado pela casa grande e pelos estrangeiros favorece suas hegemonias e permite que o trabalhador brasileiro seja eternamente mão de obra barata, assim como desprovido de instrução escolar e consciência política. A casa grande de índole e alma escravocrata é bárbara — selvagem!
Os juízes do TRF-4, da Lava Jato e do STF, que vem a ser o vexame e a vergonha do Brasil, têm a compreensão que o dia 24 de janeiro colocará o País em uma perigosa encruzilhada, cujo nome é “tapetão judicial”. Trata-se de Lawfare em dimensão sem precedentes, a ter o Brasil como o laboratório mundial de uma ditadura de togas. A Nação está a ver e a compreender tal processo draconiano e que poderá impedir que o candidato favorito a presidente concorra às eleições de 2018 por meio de uma canetada arbitrária, sórdida e infame por parte de togados que resolveram prender um inocente e deixar os verdadeiros ladrões da pátria no Palácio do Planalto, a desmontar o Estado nacional, a extinguir todos os programas de inclusão social e consolidar o Brasil como republiqueta bananeira e atrelada à órbita de influência dos EUA, que voltaram a nos ver como um paiseco sem destino e autonomia — ausente de sua própria soberania.
O roteiro da Justiça mais injusta do mundo ocidental, além de ser a mais seletiva, politizada e doutrinada, vergonhosamente, pelo sistema midiático privado, à frente o Grupo Globo, está pronto e, pelo andar da carruagem, à espera da canetada do trio de juízes políticos do TRF-4, que julgarão o Lula no dia 24 de janeiro. Entretanto, o mais importante político da América Latina será registrado como candidato do PT e das esquerdas, mesmo condenado em segunda instância, pois acontecerão os embargos de declaração e os infringentes, bem como Lula recorrerá às liminares com o propósito de acionar o STJ e o STF, que terão de ser republicanos, porque não é possível e nem compreensível que as cortes superiores não percebam que suas credibilidades e honras também estão em jogo perante o povo brasileiro e a comunidade internacional.
O Brasil possui “elites” bárbaras, das quais muitos juízes são os alicerces de tanta selvageria. Porém, muitos dos togados são legalistas, republicanos e patriotas. Por sua vez, apesar dessas virtudes mencionadas, a maior das virtudes de um juiz é ser JUSTO e jamais seletivo e partidário! Que a justiça se faça e que o Brasil e seu povo sejam redimidos. Que o povo brasileiro seja dono de sua vontade e destino. Liberdade a Lula! É isso aí.
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