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APÓS SUICÍDIO DE REITOR, PF VOLTA A ATACAR UFSC




Mesmo depois do martírio do ex-reitor Luiz Cancellier, que se suicidou após ser acusado sem provas e preso injustamente, a Polícia Federal voltou à Universidade Federal de Santa Catarina nesta quinta-feira, 7; agentes da PF cumprem 14 mandados de busca e apreensão e 6 de condução coercitiva em Florianópolis e Balneário Camboriú; ontem em nota, reitores de todas as universidades federais protestaram contra o estado policial que impera no Brasil, sob o silêncio cúmplice dos Ministérios da Educação e da Justiça; senador Roberto Requião (PMDB-PR) denuncia que a tentativa de criminalização das universidades visa preparar terreno para a privatização


Agentes da Polícia Federal, Controladoria-Geral da União (CGU) e Tribunal de Contas da União (TCU), deflagraram a Operação Torre de Marfim, para apurar irregularidades na aplicação de recursos públicos voltados a projetos de pesquisa desenvolvidos por Fundações de Apoio da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).


Em setembro, a PF realizou a Operação Ouvidos Moucos, para investigar um suposto esquema de desvios de recursos de cursos de Educação a Distância (EaD), o que resultou no suicídio do então reitor Luiz Carlos Cancellier.

Segundo a PF cerca de 90 policiais e servidores do TCU e da CGU participam da nova operação. Estão sendo cumpridos 14 mandados de busca e apreensão e 6 de condução coercitiva expedidos pela 1ª Vara da Justiça Federal em Florianópolis/SC. Os mandados judiciais estão sendo cumpridos nos municípios de Florianópolis e Balneário Camboriú, em Santa Catarina.

Em vídeo, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) diz que a operação na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) "é um desafio, uma provocação". "A impressão que eu tenho é de que é uma provocação que pretende desmoralizar as universidades públicas, fazer o povo crer que são um espaço de corrupção, com a intenção clara de privatizá-las. É a insistente luta contra os interesses do povo brasileiro", afirmou (leia mais).

Já o diretor do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, Boaventura de Sousa Santos, um dos maiores intelectuais da atualidade, classificou como "despropositada e ilegal" a condução coercitiva do reitor da UFMG, Jaime Arturo Ramírez. Boaventura pediu que os profissionais "não se deixem intimidar por estes actos de arbítrio por parte das forças anti-democráticas que tomaram conta do poder no Brasil. "Os actos de que são vítimas visam, isso sim, desmoralizar as universidades públicas e preparar o caminho para a sua privatização" (leia mais).

Fonte: brasil247

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