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TEMER PREPARA PRIMEIRO CORTE NA HISTÓRIA DO BOLSA FAMÍLIA, ENQUANTO QUE LEMANN, HOMEM MAIS RICO DO BRASIL, USA OFFSHORES PARA NÃO PAGAR IMPOSTOS



247 - O governo de Michel Temer (PMDB) continua dando sequência ao desmonte de todo o tecido de proteção social construído pelos governos Lula e Dilma. No novo projeto do Orçamento para 2018, enviado semana passada ao Congresso Nacional, Temer propõe reduzir os recursos a serem destinados ao programa Bolsa Família.

Se a proposta for aprovada na Casa, será a primeira queda nominal da história do programa. Na série com números corrigidos pela inflação, o valor representaria a maior baixa real desde que o benefício foi criado, em 2003, informa matéria do Valor Econômico.

O governo propõe destinar R$ 28,7 bilhões ao programa em 2018, o que representa uma queda de 3,7% em relação a 2017. No Orçamento deste ano, haviam sido reservados R$ 29,2 bilhões. "Os valores incluem despesas totais, como aquelas com identificação dos beneficiados e com disseminação de informações acerca do projeto", diz a matéria do Valor.

O último reajuste nos valores recebidos pelos beneficiários foi feito em 2016, quando houve aumento de 12,5%, o que não ocorria havia dois anos. Atualmente, o valor médio concedido é de R$ 179,37 por família. O programa é voltado para famílias extremamente pobres (renda per capita mensal de até R$ 85) e pobres (renda per capita mensal entre R$ 85 e R$ 170).

Na semana passada, o ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, disse que têm sido retiradas famílias que não necessitam do benefício. "Ganhavam mais do que declaravam. Havia sempre um milhão de famílias esperando para entrar, mas não conseguiam porque tinha gente que estava lá ganhando e não deveria", afirmou o ministro durante audiência no Congresso. 

ENQUANTO ISSO...

247 - Apontado como o homem mais rico do Brasil, com um patrimônio pessoal avaliado em cerca de US$ 30 bilhões, o empresário Jorge Paulo Lemann e seus sócios estão ligados a pelo menos 20 empresas offshores abertas nos paraísos fiscais das Bermudas, Bahamas e Ilhas Cayman. Lemann, que é acionista de empresas como InBev, Burger King e Snapchat, apoiou o golpe parlamentar de 2016 que depôs a presidente eleita Dilma Rousseff e tinha conexões com movimentos como o Vemprarua.

Por meio de nota, segundo o site Poder360, Lemann e os sócios Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles informaram que mudaram a residência fiscal para o exterior em função da expansão internacional de seus negócios. 

O nome de Lemann, bem como de diversos outros empresários e políticos, apareceu na investigação jornalística batizada de Paradise Papers, que começou a ser divulgada neste domingo (5) pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ), com sede em Washington (EUA).

Ao lado dos nomes dos nomes dos empresários, o atual presidente da Petrobras, Pedro Parente, também aparece como membro do conselho de administração da S-BR Global Investments Ltd, em 2013. Também por meio de nota, Parente diz que renunciou ao cargo em junho de 2016, após aceitar o convite para presidir a Petrobras.

Outro que está na lista é próprio ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.





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