247 - O juiz federal Sérgio Moro negou nesta terça-feira, 28, o pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ouvir depoimento do advogado Rodrigo Tacla Duran no processo sobre a veracidade de documentos obtidos pelo Ministério Público Federal (MPF) por meio do sistema Drousys, usado pela Odebrecht para gerir o pagamento de propinas; em seu despacho, Moro disse que "não cabe ouvir testemunha em fase final de processo"; "Embora existam indícios de que Rodrigo Tacla Durant tenha prestado serviços para o Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, não há elemento probatório mínimo que indique o seu envolvimento específico nas operações que constituem objeto da presente ação penal", anotou o magistrado
28 DE NOVEMBRO DE 2017 ÀS 20:01 // TV 247 NO YOUTUBE 
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Paraná 247 - O juiz federal Sérgio Moro negou nesta terça-feira, 28, o pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ouvir depoimento do advogado Rodrigo Tacla Duran no processo sobre a veracidade de documentos obtidos pelo Ministério Público Federal (MPF) por meio do sistema Drousys, usado pela Odebrecht para gerir o pagamento de propinas.
Em seu despacho, Moro disse que "não cabe ouvir testemunha em fase final de processo". "Embora existam indícios de que Rodrigo Tacla Durant tenha prestado serviços para o Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, não há elemento probatório mínimo que indique o seu envolvimento específico nas operações que constituem objeto da presente ação penal", anotou o magistrado.
Para a defesa do ex-presidente, Tacla Duran, que irá prestar depoimento à CPI da JBS nesta quinta-feira, 30, poderá esclarecer "discrepâncias" no material questionado no processo, que corre em segredo de Justiça.
Além de Rodrigo Tacla Duran, os advogados de Lula pediram a Moro um depoimento do empresário Paulo Sérgio da Rocha Soares, dono da Draftsystems, empresa que criou o sistema Drousys. Ele é irmão do delator e ex-executivo da Odebrecht Luiz Eduardo da Rocha Soares, que integrava o "setor de operações estruturadas" da construtora.
A defesa de Lula quer que Paulo Sérgio explique por que a Draftsystems administrava os servidores do Drousys e do Meinl Bank, "de onde teriam vindo os extratos e ordens de pagamento questionados". Os advogados falam em "gestão coincidente dos sistemas".
Os advogados de Lula apontam supostas inconsistências em documentos oriundos do Drousys e que estão presentes em relatório do MPF entregue à Justiça em agosto. No parecer, os procuradores dizem que o material mostra que a Odebrecht usou seu "setor de operações estruturadas" --na prática, um departamento voltado para o repasse de propinas-- para pagar parte de um terreno supostamente destinado ao Instituto Lula.
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