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LAVA JATO DE CURITIBA VAI SE ARRASTAR ATÉ A ELEIÇÃO DE 2018



Jornal GGN - Embora o juiz Sergio Moro e o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima tenham dito que a Lava Jato caminha para a reta final, a força-tarefa de Curitiba tem validade até setembro de 2018, ano de eleição presidencial. E a operação vai se arrastar além deste prazo, porque o magistrado simbolo da Lava Jato ainda tem 44 processos para julgar (fora os que podem ser instaurados daqui para frente). Em três anos e sete meses, Moro julgou número inferior: 35 processos.

Segundo reportagem do Estadão desta tereça (24), nesse período, Moro condenou "109 pessoas, entre elas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (9 anos e 6 meses de prisão), os ex-ministros Antonio Palocci (12 anos e 2 meses) e José Dirceu (32 anos) e o empresário Marcelo Odebrecht (29 anos e 4 meses) – que virou delator em 2016, cumpre pena desde junho de 2015 e aguarda para progredir para o regime domiciliar no início do próximo ano."


O jornal preferiu citar o casos mais simbólicos e ligados ao núcleo do PT, a relembrar dos réus confessos com contas no exterior e que já estão cumprindo pena em casa, por causa dos benefícios da delação premida.

O Estadão também decidiu dizer claramente que foi a Lava Jato que "derrubou o governo do PT, sendo pano de fundo do impeachment de Dilma, em 2016". Contra PMDB e PSDB, contudo, a operação não tem tanto sucesso assim, pois "processos que envolvem alvos com foro privilegiado (estão) em fase inicial no Supremo Tribunal Federal (STF)." Alguns já foram arquivados por falta de provas para as delações.

"Responsáveis pelas acusações criminais apresentadas a Moro, os 13 procuradores da Lava Jato de Curitiba continuarão a trabalhar em esquema de força-tarefa até setembro de 2018 – quando vence o prazo de mais de 1 ano para a equipe, aprovado em agosto pelo Conselho Superior do Ministério Público Federal. Nesse período, outras investigações serão deflagradas e resultarão em processos", destacou o jornal.




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