A juíza Marta Pistelli, que autorizou a operação da Polícia Civil contra o ex-vereador Marcos Lula da Silva, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se disse "enganada" pelo delegado de Paulínia (SP) Rodrigo Luís Galazzo; magistrada afirmou ainda que o pedido de busca não identificava o morador da residência e que autorizara que a polícia visitasse apenas um local, e não dois
SP 247 - A juíza Marta Pistelli, que autorizou a operação da Polícia Civil contra o ex-vereador Marcos Lula da Silva, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se disse "enganada" pelo delegado de Paulínia (SP) Rodrigo Luís Galazzo.
Baseado em uma "denúncia anônima", Galazzo e três investigadores armados conseguiram mandado de busca e apreensão na casa de Marcos Lula, em busca de "drogas e armamento pesado".
Mesmo sem nada encontrar, o delegado e sua equipe levaram então dois computadores, CDs, DVDs e pen drives que encontraram na casa — e ainda foram para um segundo endereço, onde também não acharam nada.
A juíza Marta Pistelli determinou no dia seguinte que todos os objetos fossem devolvidos. A magistrada afirmou ainda que o pedido de busca não identificava o morador da residência e que autorizara que a polícia visitasse apenas um local, e não dois.
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