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Governos aproveitam crise para não pagar nem o piso miserável a professores



A crise virou desculpa pra tudo, os capitalistas aumentam os preços dos produtos, menos dos salários. Governos mantém em dia o pagamento de juros exorbitantes as bancos (que consomem quase 50% dos orçamentos públicos), os altos escalões do executivo, legislativo e judiciário mantém privilégios e altos salários…. mas para os servidores públicos e para atender a população, alegam não ter recursos.
Um exemplo claro e muito comum desta situação é que, se aproveitando da “crise”, prefeitos e governadores não estão repassando ao salários dos professores o percentual determinado de reajuste do piso salarial nacional dos professores o reajuste de  7,64%, passados dois meses da data da sua elevação. O reajuste elevou o piso para R$ 2.298 , valor equivalente a cerca de um terço do piso médio dos servidores públicos com curso superior  o que evidencia que a propaganda em torno de “prioridade” da Educação por parte desses governos burgueses não é mais do que uma falsificação.
Por trás desta política está a decisão dos governos inimigos da Educação de manterem “congelados” por mais um ano. Em um grande número de Estados e Municípios  já são três anos sem qualquer reajuste, prvcando uma nova perda de cerca de 25% do poder de compra dos salários, apenas neste período.
Os recursos que “faltam” para os salários dos professores não é economizado quando se trata de pagar as empreiteiras, contratar empresas terceirizadas e engordar os bolsos dos grandes capitalistas, banqueiros e outros que financiaram as eleições da grande maioria dos gestores.
A politica de “austeridade” e “ajustes” desses governos visa garantir os recursos desses setores às custas de cortar s gastos públicos e agravar as já precárias condições de vida da população.
Diante destes ataques tão pesados é preciso uma ampla mobilização nacional, que enfrente o regime golpista e sua ofensiva contra os trabalhadores.
É preciso mobilizar não só os professores mas toda a classe trabalhadora.
A greve nacional dos trabalhadores da educação, aprovadas no Congresso Nacional  dos trabalhadores da Educação (em janeiro passado), para ser decretada a partir de 15 de março pode ser um pass decisivo no sentido de uma grande mobilização que unifique os educadores, estudantes e demais setores da comunidade escolar, servindo para impulsionar também a greve geral contra o golpe e pela anulação do impeachment.

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