About Me

BVO-news.jpg

Reportagem da Globo desmente manchete da Globo sobre culpa da Dilma no aumento da luz



Falando Verdades - Ao notar que a Globo tentou culpar Dilma pelo aumento da conta de luz, notamos um trecho numa notícia que não foi manchete, mas que foi sobre o aumento na conta de luz pelo G1, em que a mesma afirmou que se não fosse a MP de Dilma a conta de luz teria aumentad o mais Leia aqui



Decisão foi tomada nesta terça pela Aneel. Valor será cobrado ao longo de oito anos nas contas de luz e, só em 2017, deve levar a alta média de 7,17% na tarifa.

Por Laís Lis, G1, Brasília
21/02/2017 13h21 Atualizado 21/02/2017 13h33


Os consumidores serão obrigados a pagar uma indenização de R$ 62,2 bilhões às concessionárias de transmissão de energia. Esse valor será cobrado ao longo dos próximos 8 anos nas contas de luz. Apenas em 2017, a parcela será de R$ 10,8 bilhões, o que deve gerar uma alta média de 7,17% nas tarifas. A determinação foi aprovada nesta terça-feira (21) pela diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Isso não significa, no entanto, que as contas de luz vão necessariamente subir 7,17%, já que há outros componentes que são levados em consideração no cálculo das tarifas, como o preço da energia, os encargos cobrados para financiar subsídios e também o consumo.

A indenização, portanto, vai contribuir para deixar as contas de luz mais caras até 2024, mas o impacto a cada ano varia. O valor aprovado nesta terça é menor que os R$ 65 bilhões previstos inicialmente pela Aneel.

Na apresentação que fez na reunião, a área técnica da agência apontou que mesmo com o pagamento da indenização, o reajuste acumulado de 2012 até 2017 nas tarifas de transmissão será menor do que seria se não houvesse a Medida Provisória 579, de 2012, que permitiu a renovação das concessões de energia elétrica.

Compensação

Esses recursos vão compensar as concessionárias por investimentos feitos nas linhas de transmissão antes de 2000, mas que ainda não tinham sido totalmente pagos via tarifa.

Essa dívida deveria ter começado a ser paga em 2013, mas houve demora do governo. Dos R$ 62,2 bilhões, mais de R$ 35,2 bilhões referem-se à atualização do valor, ou seja, são juros cobrados pelo atraso no pagamento.

Têm direito a receber a indenização as concessionárias que aceitaram, em 2012, a renovação de suas concessões dentro do plano lançado pela então presidente Dilma Rousseff e que, na época, levou ao barateamento das contas de luz.

Quem paga mais

O impacto da indenização às transmissoras nas contas de luz vai ser maior para alguns consumidores e menor para outros, dependendo da região onde vivem.

Consumidores do Norte, por exemplo, que vivem próximos de centros geradores de energia e onde o consumo é menor, devem ser menos impactados. Já consumidores que estão em regiões mais distantes das usinas e onde há mais consumo de energia, como algumas áreas do Sudeste, devem sentir impacto maior.

De acordo com a Aneel, o impacto das indenizações nas contas de luz, no Brasil, vai variar de 1,13% a 11,45%.


 
Além disso o texto abaixo do Compartilhe, explica melhor sobre:





































*Publicitários do Governo querem emplacar a tese de que o aumento de energia é cula de Dilma*

A presidente Dilma Rousseff sancionou a lei 12.783/2013, que renovava (a quem aceitasse) as concessões do setor de energia e permitiam o barateamento da conta de luz dos brasileiros. A aceitação da Lei era a condição para renovação de contrato das concessionarias.

De acordo com cálculos do governo federal, as medidas previstas na lei levaram a uma redução média de 20,2% na tarifa de energia a partir de fevereiro.

A lei permitiu ao governo prorrogar, por até 30 anos, concessões de geração (usinas hidrelétricas e térmicas), transmissão e distribuição de energia que vencem entre 2015 e 2017. Em troca, esses concessionários tiveram que aceitar receber, já a partir de 2013, uma remuneração até 70% inferior pelo serviço prestado.

*Uma parte da redução na conta de luz vem através dessa medida. A outra vem da eliminação, da conta de luz, de dois dos encargos setoriais incidentes: a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) e a Reserva Geral de Reversão (RGR). Já a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) será reduzida a 25% de seu valor atual, e assume o custeio de programas contidos nos outros dois.*

A energia produzida pelas usinas cujas concessões foram prorrogadas, mais barata por conta do corte na remuneração desses agentes, foram transformadas em cotas e repartida entre todas as distribuidoras do país. Dessa maneira, o barateamento na conta de luz chegou a todos os brasileiros.


Postar um comentário

0 Comentários