247 - Novo relator da operação Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro Luiz Edson Fachin, acompanhou todas as decisões mais importantes de Teori Zavascki, seu antecessor na função, quando assuntos controversos do caso foram levados ao plenário da Corte. Fachin raramente teve de se debruçar sobre processos do esquema de corrupção investigado pela operação porque não integrava a Segunda Turma, responsável pela análise da Lava Jato e da qual fazia parte Teori, morto no mês passado. O novo relator só examinava pedidos que necessitavam de decisão de todos os 11 ministros do STF. Nesses casos, Fachin nunca divergiu de Teori, sempre referendando o voto do relator, com descrições mais sintéticas da controvérsia e quase sem comentários sobre os políticos envolvidos, reforçando o perfil de discrição que se tornou marca de sua atuação na Corte.
As informações são de reportagem de Renan Ramalho no G1.
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