O Ancelmo Góes, em O Globo, mostra a foto deste rabisco racista feito num painel do banco de trás de um ônibus da linha 464, Maracanã-Copacabana, aqui no Rio de janeiro, este aí que aparece na foto menor (de Pedro Ruas, da Ônibus Brasil), o de número de registro A55093.
É o registro destes tempos loucos que nos conseguiram trazer, alimentado a ódio e à recusa de nos aceitarmos como iguais.
Pelo tipo de coisa, vê-se que é de algum jovem, talvez ainda adolescente, o que só torna isso pior, porque uma mente doentia se perpetuará por décadas e décadas.
Quando se pediu punição para o deputado Jair Bolsonaro no caso da Preta Gil – perguntado o que faria se filho “se apaixonasse por uma negra”, Bolsonaro respondeu: “Preta, não vou discutir promiscuidade com quer que seja. Eu não corro esse risco, e meus filhos foram muito bem educados e não viveram em um ambiente como, lamentavelmente, é o teu” – teve gente achando que era patrulamento excessivo.
O Dr. Rodrigo Janot e o Ministro Luís Roberto Barroso – os dois ferrabrazes – disseram que Bolsonaro não foi racista, “apenas falou sobre promiscuidade”, embora a pergunta feita a ele fosse para lá de específica: se o filho se apaixonasse por uma negra. E arquivaram o processo.
Agora, o cão do ódio está por toda a parte.
Quando houver uma nova Campinas, não perguntem a razão.
Fonte: tijolaco
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