247 – O gravador de voz do jato que matou o ex-ministro Teori Zavascki, que estava prestes a homologar as 77 delações da Odebrecht, que atingem o coração do governo Michel Temer, foi danificado pela água, avisou nesta segunda-feira o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da Força Aérea Brasileira.
Embora o gravador seja amplamente protegido, ele terá que ser submetido a uma secagem e, segundo o Cenipa, "o tempo de duração de todo o processo depende das condições do equipamento".
Esse é mais um mistério em torno do desastre, que, segundo diversos jornalistas, foi um atentado – e não um acidente.
A hipótese do assassinato de Teori foi levantada por profissionais como Elio Gaspari (leia aqui), Carlos Heitor Cony (leia aqui), Jorge Kajuru (leia aqui) e Políbio Braga (leia aqui), entre muitos outros.
Tanto a Organização dos Estados Americanos como a Transparência Internacional defenderam uma investigação independente.
O filho de Teori, Francisco Zavascki, também afirmou que seria muito grave para o Brasil descobrir que um ministro do Supremo Tribunal Federal pode ter sido assassinado. Ele disse ainda que o pai vinha sofrendo ameaças em razão da Lava Jato.
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