247 - A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva arrolou 52 testemunhas na ação que ele responde pelas acusações de corrupção e lavagem de dinheiro em benefícios recebidos que ele teria recebido da empreiteira Odebrecht. Lula é acusado de ter aceitado um imóvel para a implantação do Instituto Lula e uma cobertura vizinha ao apartamento onde mora, em São Bernardo do Campo (SP). Dentre as testemunhas arroladas estão o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o senador Romero Jucá (PMDB-RO).
No documento, os advogados alegam que Lula é vítima de lawfare, ou seja, perseguição politica por meio do uso do Direito para esta finalidade. Segundo os advogados, parte dos membros integrantes da Operação Lava Jato abriram "verdadeira e notória" guerra contra o ex-presidente Lula em função do projeto politico que ele representa e "passou a se utilizar da persecução penal" para eliminar a sua figura da vida pública.
"O fim ilegítimo é fazê-lo desaparecer do processo político brasileiro - objetivo que jamais seria alcançado pela via democrática do sufrágio popular", diz um trecho do texto preparado pela defesa.
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