Pai Mata O Filho E Comete Suicídio No Setor Aeroporto, Em Goiânia.
Briga teria sido motivada porque o pai não queria que Guilherme Neto, que é filho de uma delegada aposentada, participasse de protesto em escola
Do Mais Giás
Uma discussão familiar provocou, no final da tarde desta terça-feira (15/11), uma tragédia no Setor Aeroporto, em Goiânia. Após discutir com o filho de 20 anos, o engenheiro Alexandre José da Silva Neto, de 60 anos, atirou nele e em seguida contra a própria cabeça.
O assassinato seguido de suicídio, que aconteceu no cruzamento da Avenida República do Líbano esquina com a Rua 59 A, foi filmado pela moradora de um prédio próximo. Após estacionar o veículo, Alexandre José desceu do carro e foi conversar com o filho Guilherme da Silva Neto, de 20 anos, que estava sentado na calçada.
Após uma rápida discussão, o engenheiro abraçou o filho, atirou contra ele e em seguida na própria cabeça. O jovem morreu na hora. Alexandre José chegou a ser socorrido pelos Bombeiros, mas morreu logo após dar entrada no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo).
Agentes da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH) que estiveram no local foram informados, através do relato de testemunhas, que o assassinato teria sido motivado porque o engenheiro não queria que o filho participasse de protestos em uma escola em Goiânia. “Ele falou que preferia matar o filho ao vê-lo participar de um protesto”, contou uma das testemunhas ao delegado Hellyton Carvalho, adjunto da DIH, e que foi quem atendeu a ocorrência.
Guilherme Neto é filho da delegada aposentada da Polícia Civil de Goiás Rosália de Moura Rosa Silva. O revólver usado no assassinato e no suicídio foi apreendido pela Polícia Civil e encaminhado para o Instituto de Criminalística.
Goiás 247 - O estudante Guilherme silva Neto (20), morto após ser baleado pelo próprio pai, o engenheiro Alexandre José da Silva Neto (60), teria discutido com o pai acerca do seu envolvimento com as ocupações escolares me protestos contra a PEC 55, que congela os gastos públicos pelos próximos 20 anos e contra as OSs. Ele também era militante contra cultura do estupro e se posicionava a favor do aborto.
Guilherme, que era estudante do curso de Matemática na Universidade Federal de Goiás, era contra a cultura do estupro e também se posicionava a favor da legalização do aborto. O jovem era filho único do engenheiro e da delegada aposentada plantonista da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) Rosália de Moura Rosa Silva
Segundo o delegado responsável pelas investigações, Hellyton de Carvalho, a informação de que o jovem teria discutido com o pai – que não aceitava o envolvimento do filho nas ocupações - momentos antes do crime foi conformada por testemunhas. Após disparar quatro vezes contra Guilherme, o engenheiro disparou a arma contra a própria cabeça. Ele ainda foi levado para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), mas não resistiu a gravidade do ferimento e morreu no início da noite desta terça-feira (15).
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