247 – Em análise sobre o caso Geddel Vieira Lima, a jornalista Miriam Leitão o define como "escabroso" e se espanta com o fato dele achar normal usar o cargo para obter vantagens pessoais.
Confira:
O ministro Geddel Vieira Lima, articulador político do Planalto, foi acusado pelo ex-ministro Marcelo Calero, da Cultura, de tentar pressioná-lo para a aprovação de um projeto imobiliário. É um caso escabroso que será discutido pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República. A situação de Geddel tumultua uma semana que já seria tensa para o governo.
Calero tornou a história pública no fim de semana. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ligado ao Ministério, embarcou a construção de um prédio residencial em Salvador. Geddel, que havia comprado um apartamento, passou a pressionar pela liberação da obra. As tentativas de defesa de Geddel foram lamentáveis. Em entrevista, ele questionou o que há de errado na sua atuação. Nesta altura dos acontecimentos no Brasil, ainda é preciso explicar a um ministro que ele não deve usar um cargo público para ter vantagens pessoais?
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