Brasília 247 - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, rebateu nesta sexta-feira, 11, as críticas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou ser vítima de "um pacto quase diabólico entre a mídia, a Polícia Federal, o Ministério Público e o juiz" Sérgio Moro, sobre a caçada judicial a que está sendo submetido.
"O que eu posso dizer é que eu não sou religioso", afirmou Janot. O PGR defendeu, entretanto, o direito de qualquer cidadão "externar suas críticas". Janot se reuniu com jornalistas na sede da Procuradoria-Geral da República, onde apresentou um balanço das atividades da instituição neste ano.
Ele externou preocupação com propostas que tramitam no Congresso e que podem ter o objetivo de barrar a Lava Jato. Segundo Janot, na Itália houve medidas legislativas para anular provas provenientes do exterior, a criação de uma lei de abuso de autoridade e de outra para suspender a tramitação de processos em curso envolvendo políticos eleitos. "Essas medidas legislativas que ocorreram na Itália são discutidas de uma forma ou outra aqui", afirmou.
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