Por Fátima Miranda
O que seria do povo brasileiro, se ainda não houvessem alguns parlamentares comprometidos com as causas que de fato, interessam ao povo? Ainda existem alguns representantes do povo, que se manifestam e saem em defesa de nós, pobres mortais, em momento tão crucial da democracia, da economia e da política, como esse que estamos vivendo.
Dentre esses parlamentares, vem se destacando, bem como outros bons parlamentares, o Deputado Padre João, sacerdote católico e político brasileiro do estado de Minas Gerais. O Pe. João tem lutado de forma aguerrida no combate à PEC 241, uma das "enfermidades sociais" mais perigosas que dá sinais de que pode "acometer" o Estado brasileiro, destruindo direitos do cidadão, inclusive direito á vida, como é o caso da saúde dentre outros como educação.
"A PEC 241/2016 é de autoria do poder executivo e foi enviada ao Congresso Nacional em junho deste ano. O governo quer, em nome do ajuste fiscal e do equilíbrio das contas públicas, por um feio severo nos gastos. A medida prevê congelamento dos investimentos por um período de 20 anos. Segundo levantamento do IPEA, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, se a PEC for aprovada, o sistema de saúde vai perder 743 bilhões de reais nos próximos 20 anos. A educação terá perda de 24 bilhões de reais por ano.
Além destas percas, o valor do salário mínimo será alterado, reduzido. Se a PEC for aprovada, virá outra mais dura para atacar a previdência social e a política de valorização do salário mínimo que foi adota pelos governos Lula e Dilma.
Padre João, por várias vezes subiu à tribuna para condenar o retrocesso que está embutido na PEC 241. “O golpe mostrou suas garras e mostrou para que veio: acabar com as políticas públicas e os investimentos sociais. Serão 20 anos sem nada para a saúde, educação. É o fim do SUS – Sistema Único de Saúde. Os pobres ficarão sem assistência médica, hospitalar e de medicamentos. O piso nacional dos professores, o Plano Nacional de Educação vão para a lata de lixo. Não podemos permitir este retrocesso. Não à PEC 241,” desabafa Padre João.
Como povo brasileiro, que conseguimos conquistar direitos a duras penas, muitos regados a sangue, não podemos de modo algum, aceitar que tenhamos nossos direitos lesados e destruídos, comprometendo nossas vidas e o futuro dos nossos filhos.
Já sabemos que um governo ilegítimo não tem compromisso com o povo, a final, sua agenda não passou pelo crivo das urnas, mas além de não aceitarmos um governo ilegítimo, por isso o nosso estrondante #FORATEMER, não podemos aceitar sua agenda desumana, perversa e escravizadora.
É necessário que nesse momento o povo se desapegue de qualquer paixão política e atente para os seus direitos e se debrucem sobre essa causa que é de todos nós e apoiem os movimentos estudantis, liderados por tantos jovens promissores deste imenso Brasil, os quais, como foi dito por uma valorosa estudante, tem aprendido muito mais sobre política e cidadania nesses poucos dias de movimentos, do que em anos sentados e enfileirados em sala de aula.
É necessário que nesse momento o povo se desapegue de qualquer paixão política e atente para os seus direitos e se debrucem sobre essa causa que é de todos nós e apoiem os movimentos estudantis, liderados por tantos jovens promissores deste imenso Brasil, os quais, como foi dito por uma valorosa estudante, tem aprendido muito mais sobre política e cidadania nesses poucos dias de movimentos, do que em anos sentados e enfileirados em sala de aula.
Na prática, de mangas arregaçadas esses pequenos grandes guerreiros tem formado a sua cidadania e sem apego político, tem enxergado e lutado pelos seus direitos e da sociedade como um todo, e o mínimo que se espera, é que essa luta seja compreendida e reconhecida por todos os cidadãos de bem deste país.
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