“Tenho a impressão de que houve uma radicalização da jurisprudência, no sentido de uma hiperproteção do trabalhador, tratando-o quase como um sujeito dependente de tutela”, disse ele, afirmando que o Brasil é um país “desenvolvido industrialmente”.
Mendes tentou justificar a sua tese citando o ex-presidente Lula como demonstração de que o país tem “sindicatos fortes e autônomos” e que já gerou um presidente da República “vindo da classe trabalhadora”. “Não vamos desprezar esse fato”, disse.
Ele disse ainda que a composição do TST é o problema. “A mim parece que essa foi uma inversão que se deu. Talvez um certo aparelhamento da própria Justiça do Trabalho e do próprio TST por segmentos desse modelo sindical que se desenvolveu”, disse.
As declarações de Mendes foram dadas em entrevista coletiva após participação em evento da Associação Brasileira das Indústrias de Base (Abdib) e da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos (Amcham), em São Paulo, nesta sexta-feira.
O ministro ainda disparou contra o TST (Tribunal Superior do Trabalho) e da Justiça trabalhista, ao afirmar que houve “um certo aparelhamento” das instituições.
Do Portal Vermelho, com informações de agências
Fonte: falandoverdades
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