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Após 11 anos de independência, FMI pode voltar a ditar as regras econômicas no Brasil



Após 11 anos de independência, o Fundo Monetário Internacional (FMI) pode voltar a ditar as regras econômicas no Brasil. A decisão pode sair de uma reunião que ocorre nesta segunda-feira (26), entre a instituição e o ministro biônico, Henrique Meirelles. Desde o governo Lula, o Brasil se livrou do endividamento junto ao órgão. 
Com a decisão, o Brasil seguirá o caminho da Argentina, de Maurício Macri, que no últimos dias voltou a adotar a cartilha ultraliberal da instituição financeira. 

Com o falso discurso da estabilidade econômica, o presidente sem voto, Michel Temer, repete a receita falida de Fernando Henrique Cardoso (FHC), a qual só ampliou a desigualdade, o desemprego, abriu espaço para as privatizações e freou o crescimento do país. 

Solidez financeira

Ao contrário do que a dupla golpista Meirelles/Temer insiste em afirmar, e mesmo em um cenário de crise mundial, o Brasil tem uma posição considerada bastante sólida em termos de reservas internacionais. 
Até março deste ano, o Brasil conta com uma reserva de mais de US$ 370 bilhões. Em 2002, fim da era FHC essa reserva era de apenas US$ 16 bilhões em 2002. 

E mais, o dinheiro em caixa deixado pela presidenta Dilma Rousseff supera, com folga, toda a dívida externa do país, que neste mesmo período é de US$ 333,6 bilhões. Assim, o Brasil é credor externo líquido em US$ 42,7 bilhões.

Brasil é credor do FMI

Em 2005, o governo do presidente Luzi Inácio Lula da Silva tomou uma decisão histórica e quitou a dívida contraída pelas gestões anteriores. O último empréstimo feito ao FMI ocorreu em 2002, o governo tucano de FHC, que recebeu US$ 41,75 bilhões.

É bom lembrar que em 2009, pela primeira vez na história, o Brasil emprestou dinheiro ao Fundo: US$ 10 bilhões para ajudar países emergentes em meio à crise internacional. Em 2012, novo empréstimo de US$ 10 bilhões, agora para a zona do euro – com uma exigência: participação mais efetiva dos países em desenvolvimento nas decisões do Fundo. E mais um detalhe importante, nenhuma autoridade brasileira precisou tirar os sapatos para ninguém.

Portal CTB – Joanne Mota

Fonte: portalctb

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