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Judiciário decide arquivar inquérito policial que apurou morte de Odilaine




Falta de elementos novos e suficientes para afastar suicídio foi justificativa



Folha do Noroeste

Por decisão da juíza de Direito Vivian Feliciano, divulgada nesta terça-feira, 23, deve ser arquivado o inquérito policial que apurava as circunstâncias da morte de Odilaine Uglione, mãe do menino Bernardo Uglione Boldrini.

A justificativa é a não apresentação de elementos novos a serem investigados, tampouco suficientes para afastar o conjunto de provas que apontam para o suicídio de Odilaine. A vítima morreu em consequência de um disparo de arma de fogo em fevereiro de 2010, no consultório do então marido, o médico Leandro Boldrini, em Três Passos. "A conclusão da Autoridade Policial e o pedido de arquivamento feito pelo Ministério Público não estão dissociados das provas apresentadas no Inquérito Policial, sendo inviável determinar que a polícia judiciária faça novas diligências. Além de ser esta uma atribuição do órgão acusador, as inconformidades da parte interessada não trouxeram elementos novos, desconhecidos da autoridade policial, a serem investigados, tampouco, mostram-se suficientes para afastar o conjunto de provas que apontam para o suicídio da vítima", argumentou a magistrada.

O desarquivamento foi um pedido da mãe de Odilaine, Jussara Uglione, após peritos contratados por ela concluírem que a carta supostamente deixada pela mãe de Bernardo havia sido escrita por outra pessoa. Por meio de perícia grafotécnica, a conclusão do Instituto Geral de Perícias (IGP) foi de que a carta deixada foi realmente escrita por Odilaine.

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