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SUPLICY É DETIDO DURANTE REINTEGRAÇÃO DE POSSE


SP 247 – O ex-senador Eduardo Suplicy (PT-SP) foi detido por policiais militares e levado ao 75º DP, do Jardim Arpoador, zona oeste da capital paulista, na manhã desta segunda-feira 25.
O candidato a vereador acompanhava uma ação da PM de reintegração de posse de um terreno que estava ocupado por cerca de 350 famílias há três anos na Cidade Educandário, próximo à Rodovia Raposo Tavares.
Houve troca de tiros após revolta dos moradores depois que uma criança foi atingida com bomba de gás lacrimogêneo. Suplicy tentou impedir a reintegração deitando-se no chão e foi retirado à força pelos PMs.
"Suplicy acaba de ser preso pela PM após protestar contra reintegração de posse. Nesse momento está sendo levado para o 75 DP, do Jardim Arpoador. Mais tarde daremos mais informações", publicou a assessoria de imprensa de Suplicy, em sua página no Facebook, às 11h46.
Uma segunda mensagem, postada às 12h53, critica a "truculência" da Polícia Militar: "A truculência da Polícia Militar do governo Alckmin é inaceitável. Se fazem isso com um ex-senador da República, imagine o que sofre a população que tanto precisa de apoio".
Veja abaixo o vídeo que mostra o ex-senador sendo carregado pelos PMs.

Mais informações na reportagem da Agência Brasil:
Famílias entram em confronto com a PM durante reintegração de posse em SP
Fernanda Cruz – Famílias da ocupação Terra Pelada, no Jardim Raposo Tavares, zona oeste da cidade de São Paulo, resistem hoje (25) à reintegração de posse executada pela Polícia Militar (PM). Segundo a PM, os manifestantes soltaram rojões a jogaram pedras nos militares da Tropa de Choque, que revidou com bombas de efeito moral.
Os moradores protestam desde o início da madrugada. Eles fizeram barricadas, atearam fogo a pneus e tentaram queimar um ônibus. Às 9h30, a ordem de reintegração não havia sido cumprida. De acordo com a PM, o oficial de Justiça ainda não chegou ao local, na Rua José Porfírio de Souza.
A área pertence à prefeitura de São Paulo. Segundo decisão da Justiça, emitida pela 9ª Câmara de Direito Público, o local apresenta alto risco de deslizamento, por ser região de encostas.
Parecer da Defesa Civil avalia que as construções precárias na área aumentam os riscos de desabamentos e até mesmo de incêndio. "Há ainda muito lixo e entulho no local, bem como árvores queimadas e visível dano ambiental", diz a avaliação.
A Agência Brasil entrou em contato com a secretaria municipal de Habitação, mas ainda não obteve retorno.

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