Do Valor, com meu grifo:
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, defendeu nesta quarta-feira a criação de uma espécie de plano de saúde popular, com custos menores, numa tentativa de aliviar os gastos do governo com o financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS). Durante audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, Barros explicou que a proposta consiste em em oferecer planos de saúde com menos serviços do que o definido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) como cobertura mínima obrigatória. “O que estamos propondo como reflexão é que possamos ter planos com acesso mais fácil à população e, evidentemente, com cobertura proporcional a esse acesso. [Precisamos] ter outras faixas de planos de saúde para que a gente possa permitir que mais pessoas possam contribuir para o financiamento da saúde no Brasil.”
Quer dizer, um plano de saúde “baratinho”, devidamente subvencionado pelo Tesouro (despesa dedutível do Imposto de Renda) para fazer aquilo que for “baratinho”.
Com aquela qualidade que você vê lá em cima ou que já sentiu na pele.
Se o “desinfeliz” tiver algo de mais sério, que exija exames, equipamentos ou intervenções mais caras, vai para o SUS.
Ou para o que restar dele.
Quem sabe o Dr. Ricardo Barros não sugere isso a ministro Geddel Viera Lima, que costuma fazer afago às mães pelo twitter?
Como se vê, as máfias dos planos de saúde estão loucas para abocanhar mais alguns bilhões. Vende o plano “Casas Bahia” e na hora de atender, manda ir procurar o SUS.
E o governo pagando os dois!
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