Michelle Ventura foi espancada após reagir a assédio (Foto: Reprodução/ Facebook) |
A
diarista Michelle Ferreira Ventura estava internada desde março.
Suspeito
do crime foi preso no início de abril por policiais da Deam.
Após
quatro meses de internação, uma diarista morreu na última sexta-feira (22), em
Niterói, Região Metropolitana do Rio, vítima de complicações decorrentes de
pauladas que levou na cabeça, segundo testemunhas, após reagir a assédio.
Michelle Ferreira Ventura, de 30 anos, estava internada no Hospital Estadual
Azevedo Lima (Heal). O suspeito Leonardo Bretas Vieira Mendes foi preso e será
julgado em agosto.
O
enterro aconteceu no sábado (23), no Cemitério de no Cemitério Maruí, no
Barreto, Niterói, e foi marcado por dor e indignação de amigos e familiares da
vítima.
Michelle
estava internada em estado grave desde o dia 14 de março, quando deu entrada no
hospital depois de, segundo testemunhas, ter sido golpeada na cabeça. Leonardo
foi preso no início de abril por policiais da Delegacia Especializada no
Atendimento à Mulher (Deam) de Niterói.
Segundo
Bruna Ferreira, irmã da vítima, testemunhas contaram à polícia que Michelle foi
tirar satisfação com o suspeito por não gostar dos assédios diários que sofria.
Ele não teria gostado e a agrediu. "Segundo as testemunhas, ele tinha a
intenção de matar, só bateu no lado direito da cabeça. Ficamos bem tristes com
a notícia da morte dela, porque a gente esperava sua recuperação. É revoltante
saber que esses casos não têm a devida atenção que deveria. Nos outros países
não é assim", lamentou.
A
Delegacia especializada de atendimento à mulher de Niterói – (Deam) informou
que Leonardo Bretas Vieira Mendes foi indiciado pela morte de Michelle. O
inquérito policial foi encaminhado à Justiça com relatório final e
representação pela decretação da prisão preventiva do autor.
Bruna
ainda contou que a irmã conhecia Leonardo, mas que eles nunca tiveram nenhum
relacionamento. "Dizem que ela não gostou das cantadas dele e, por isso,
ele a matou. Mas eu não sei quem ele é. Dia 25 de agosto vai ter o julgamento
desse monstro, mas não quero saber dele", indignou-se.
Nos
últimos dois meses, Michelle já não se comunicava, mas respondia a alguns
estímulos. "Ela passou por uma cirurgia para a retirada de coágulos há
pouco tempo e reagiu bem, o problema é que ela teve muita infecção e acabou
tendo essas paradas cardíacas". Ainda segundo parentes, Michelle deixou
três filhos.
Fonte: G1
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