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Vem mais por aí. A máquina de moer a política não vai parar POR FERNANDO BRITO



Dificilmente entraremos na próxima semana sem novas revelações estarrecedoras sobre os esquemas envolvendo as delações de Sérgio Machado.
Há muitas pontas que foram puxadas e o clima de animosidade entre Renan Calheiros e Rodrigo Janot é um convite para vazamentos e inconfidências.
O que não falta ao governo são conflitos intestinos a resolver, a começar da mega-bomba Eduardo Cunha.
40 anos de política e jornalismo me ensinaram que essa máquina, quando começa a moer gente graúda, não para.
Principalmente porque a denúncia de corrupção se tornou o primeiro e mais importante instrumento da disputa política.
A Folha, hoje, já levanta que Temer pode aparecer também em delação da Odebrecht” e que a delação de Machado criou contradições no acordo de leniência da Camargo Correia.
O Globo, que a queda de Henrique Eduardo Alves não se deu pela delação de Machado, mas por outras que estão por surgir.
Não passam R$ 100 milhões pela cúpula de um partido político como o PMDB sem que todos eles fiquem sabendo, já que aquilo é quase uma federação de interesses e negócios.
A coisa mal começou.

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