É
assustador o cinismo de uma velha velha
raposa da política brasileira. Hoje falo de FHC. Em artigo intitulado Luz no
fim do túnel? ele usa a mesma tática dos pistoleiros de aluguel do nordeste
que são contratados para assassinar um cidadão e depois comparecem ao velório
para consolar a viúva.
Fernando
Henrique se juntou a antigos bandoleiros da política para derrubar a presidenta
Dilma, democraticamente eleita por 54 milhões de votos, mesmo estando ciente de
que ela não se envolveu em crimes.
Ele
e seus comparsas desestabilizaram o país, e agora o representante tucano no
Itamaraty quer entregar o pré sal, assim como FHC entregou a Vale do Rio Doce,
boa parte da companhias de eletricidade e bancos estaduais, e por pouco não
entregaram a Petrobras, a Caixa e o BB.
Eles
apostaram no caos, puseram lenha na fogueira e agora vem propor um acordo com o
PT. Dá asco.
FHC
tem o descaramento de dizer que o PT, o PMDB e o PSDB são os únicos capazes de
sentar em torno de uma mesa para encontrar uma saída política.
FHC
sabe que Michel Temer não tem condição nenhuma de liberar esse processo que ele
ajudou a implementar no Brasil. Ele está ciente de que com Eliseu Padilha, com
Geddel Vieira Lima, o deputado Funrepol,
esse país não enxergará nenhuma luz no fim do túnel.
Na
época da CPI da NET, eu como integrante da comissão ouvi o então
governador da Bahia, Antônio Carlos
Magalhães, chamar Geddel de deputado Funrepol. Eu quis saber a origem do
apelido e ouvi de Antônio Carlos a seguinte explicação: como governador, havia
nomeado o pai de Geddel, Afrísio Vieira Lima, para Secretário de Segurança do Estado.
Na ocasião foi criado um fundo, o Funrepol, para a manutenção da segurança e
Afrísio roubou dinheiro do fundo para eleger Geddel deputado federal.
Geddel
estava presente na CPI não emitiu uma palavra em resposta a Antônio Carlos
Magalhães. Ficou com a cara mexendo mas não rebateu. Portanto, é um ministro
Funrepol.
É
um cidadão como esse que temos agora na Casa Civil, se colocando como uma
espécie de Primeiro Ministro do Brasil. Isso é uma vergonha, uma indecência.
Portanto,
é com este tipo de gente que Temer montou seu ministério e é com este tipo de
gente que FHC pretende, se colocando acima do bem e do mal, propor uma saída
para o Brasil.
Espero
que o PT não caia neste canto da sereia, que repudie esta tentativa do senhor
Fernando Henrique de propor uma saída em defesa das elites.
O
que temos que fazer no PT é irmos para as ruas, é nos reaproximarmos das
massas, propor uma reforma política ao modo do que o povo quer e não da maneira
que as raposas encasteladas na estrutura do poder pretendem.
Em
hipótese alguma o PT pode fazer acordos com estes elementos. Sob pena de
receber o abraço dos afogados e afundar junto. Eles que estão se afogando na
lama que construíram ao longo dos anos, que paguem pelo que fizeram.
O
PT tem que se reconciliar com suas bases, com sua história original, com a luta
dos trabalhadores, com as massas, e fazer efetivamente o que tem que fazer:
ouvir, debater, mobilizar e pressionar para que as coisas aconteçam.
FHC
diz que não vê possibilidade de haver uma revolução no Brasil. Pode até não
haver mas eles da oposição a Dilma que apostaram no caos e triplicaram a crise,
agora que gerenciem a desgraça que ajudaram a criar. Quem pariu Mateus que o
embale.
Fonte:
brasil247
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