Mais “novidades” na “nova política” de Eduardo Campos e Marina Silva, que estavam evidentes desde que o acidente fatal ocorrido em Santos levantou a história do “jato sem dono” usado por eles. Marina Silva continua mantendo um silêncio sepulcral sobre o assunto.
Não adiante, porque agora os detalhes vão surgir, com cada um dos empresários “laranja” tentando livrar o que puder de sua pele. Hoje, o Correio Braziliense divulga que empregados da empreiteira Camargo Correia (além da OAS, já citada ontem) também reconhecerem João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho como o “recolhedor” da propina devida a Campos e também ao senador Fernando Bezerra Coelho.
Veja a nota publicada agora à tarde.
O Ministério Público Federal atesta, com base em informações da Operação Turbulência, que o empresário João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho, dono do avião que caiu durante campanha presidencial de 2014 com Eduardo Campos, em Santos, foi reconhecido por ex-funcionários da Camargo Correia como sendo a pessoa encarregada de entregar propina devida pela construtora ao ex-governador de Pernambuco e ao senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE).
O Correio teve acesso à integra do inquérito da Polícia Federal que desencadeou a Operação Turbulência. Em parecer encaminhado à juíza da 4ª Vara Federal Amanda Torres Lucena da Justiça Federal em Pernambuco, no dia 16 de junho, que expediu os mandados de prisão contra cinco líderes do grupo criminoso, o procurador da República Cláudio Henrique Dias detalha o esquema de pagamento de suborno para políticos em dinheiro vivo. “(João Carlos Pessoa de Melo Filho) Foi também reconhecido pelos ex-empregados da Camargo Correia como sendo a pessoa encarregada de entregar a propina devida por aquela empreiteira ao ex-governador Eduardo Campos e ao senador Fernando Bezerra Coelho em virtude das obras na refinaria Abreu e Lima”, atesta.
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