A operação de descarte de Eduardo Cunha está se consumando.
A aceitação da segunda denúncia contra ele já “estava na conta”, mas havia esperança de neste caso, manter no STF sua mulher, Cláudia Cruz, e a filha, Daniele Dytz.
Se tiver um mínimo de bom-senso a sobrepor-se às suas certezas fanáticas, Cunha verá que seu poder declina velozmente após ter “entregue a encomenda” de ter posto em votação a admissibilidade do processo de impeachment de Dilma, no dia 17 de abril.
Duas semanas depois, o STF o afastou da presidência e do mandato na Câmara.
Mais um mês, com todas as manobras que ainda tinha força para fazer. a aprovação do parecer pela cassação de seu mandato.
Agora, réu pela segunda vez.
Na “entrevista” – quase um monólogo – de ontem, não tinha o que dizer e não havia ninguém interessado em ouvi-lo repetir o mesmo.
O Governo Temer, embora mantenha “neutralidade simpática” em público, trabalha para livrar-se dele, não só pela carga negativa diante da opinião pública mas, sobretudo, porque acha que ele é dose suficiente de carne para sossegar Ministério Público e Judiciário.
Cunha sabe que tem de se mover.
Mas se esperar demais, já não terá como.
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