Foi
no melhor estilo do “estou falando com
os meus capangas do Mato Grosso”.
Merval Pereira entra de sola sobre o STF dizendo que se a corte mudar o entendimento sobre a pena ser executada a
partir da segunda instância, “a opinião pública vai achar que há um conluio, de
alguma maneira, com os políticos ameaçados pela Lava-Jato, especialmente agora
que o ex-presidente Lula foi para a primeira instância.”
Como
é, Merval? Lula nem réu ainda é, mas
você está convencido de que tudo será tão “rapidinho” lá com o Dr. Moro que já
tem de se pensar na condenação de 2ª instância? Sim, porque não dá para prender
de imediato quem nem sequer no Governo está,
para poder alegar-se que está obstruindo a justiça. Pode prender por uns
dias, para fazer as costumeiras exibições de poder, mas não se sustentará tal
ordem.
Mas
Merval é peremptório: ” Se acontecer essa mudança, não há chance de convencer
que (não) foi uma coisa arranjada para beneficiar Lula e outros políticos que
estão à beira da condenação. Além disso, vários que estão se preparando para
fazer delação premiada, como Leo Pinheiro e Marcelo Odebrecht poderão desistir,
porque terão mais tempo para retardar o mais possível a condenação final.
E
o mais alto magistrado do país, do alto de sua toga global, emite logo seu
impiedoso veredito: “Será uma pá de cal na credibilidade do STF”.
Será
mesmo necessário que o Supremo analise a questão que sempre foi a tradição
brasileira de só recolher à prisão que m não tem mais recurso a que apelar em
liberdade?
Merval
já deu a sentença, Ministros. Favor obedecer-lhe.
Fonte:
tijolaco
1 Comentários
O Supremo tem a obrigação de zelar pela governabilidade se abrir mão dela, dará chance ao líder do executivo acionar o dispositivo constitucional que possibilita a intervenção civil com apelo à um tribunal MILITAR.
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