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LAVA JATO ADMITE NÃO TER INDÍCIOS PARA PRENDER LULA


Paraná 247 - Procuradores da República que atuam na Operação Lava Jato em Curitiba já estão convictos de que não há indícios nos episódios que envolvem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha com gravidade suficiente para justificar a sua prisão.
A opinião tem se firmado a partir das investigações já realizadas pela Polícia Federal (PF) e também da denúncia feita contra Lula pelo Ministério Público de São Paulo. Os procuradores da República estão decididos a agir com cautela. Primeiro, porque não existem, no entender deles, indícios que justifiquem a prisão do ex-presidente. Ele não chegou a intimidar testemunhas ou mover dinheiro no Exterior, nem tentou eliminar provas, como ocorreu com outros réus da Lava-Jato, ponderam.
Para procuradores da Lava Jato, o único caso contra Lula que poderia justificar um pedido de prisão seria o da tentativa de nomeá-lo ministro, feita pela presidente Dilma antes de ser afastada do cargo. Mas o principal indício de que a nomeação era "proteção" a Lula, um diálogo telefônico entre ele e Dilma interceptado pela PF, foi invalidado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o que fere mortalmente o argumento de que Lula interferiu na Lava-Jato e, mais ainda, o embasamento para um pedido de prendê-lo.
Em tese, o ex-presidente pode responder por corrupção passiva (dois a 12 anos de prisão) e lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão) nos casos do sítio e do triplex. Abundam indícios coletados pela PF no inquérito.
Nesta semana, o ex-presidente Lula ingressou na Procuradoria-Geral da República com ação contra o juiz Sérgio Moro por abuso de autoridade no caso divulgação dos grampos (leia mais). 

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