Loyola, hoje com 74, participou da guerrilha de Ñacahuazú quando tinha 24 anos. O comandante era Ernesto Che Guevara
“As mulheres brasileiras devem demonstrar que estão com Dilma e devem continuar lutando até o último momento”, afirmou a panamenha Aida Alemán Recuero, a Jossy. Ela lutou na Frente Sandinista pela libertação da Nicarágua e foi a única mulher que sobreviveu na coluna Jacinto Hernandes.
O objetivo do seminário, direcionado para um público de mulheres jovens, é o de contar uma história pouco conhecida, que aconteceu há 50 anos quando várias mulheres enfrentaram as ditaduras na América Latina e no Caribe.
A ex-guerrilheira boliviana Loyola Guzmán, hoje com 74 anos, conta que participou quando tinha 24 anos, na década de 1960, da guerrilha de Ñacahuazú, comandada por Ernesto Che Guevara na Bolívia em 1966-1967.
Militante do Exército de Libertação Nacional, Loyola lutou contra o golpe militar que derrubou o governo de Víctor Paz Estenssoro. Ela foi presa e exilada. Viu amigos e o marido morrerem em combate. “Junto ao Che havia muito combatentes bolivianos, peruanos, cubanos, argentinos que, apesar das diferentes nacionalidades, tinham o mesmo objetivo: lutar para mudar a realidade de injustiça e opressão que havia em nossa sociedade”.
"Nós precisamos ser honestos com a nossa juventude para que eles conheçam o quanto nos lutamos para chegar até aqui e por isso não podemos retroceder", diz a secretária de Políticas para as Mulheres de Santo André, Silmara Conchão ao participar do seminário. As mulheres que participaram do seminário buscaram mostrar que os guerrilheiros lutavam por igualdade, democracia e direitos humanos, e não pertenciam a grupos criminosos como relatam alguns livros de História, com manipulação de dados e informações
Fonte: Do Portal Vermelho, com informações da Rede Brasil Atual
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