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MARIO MAGALHÃES: UM GOLPE VAGABUNDÍSSIMO


247 – O colunista do UOL Mario Magalhães questiona o golpe do Congresso contra Dilma Rousseff: “Sem blindados nas ruas e divisões de infantaria nas estradas. Com uma embalagem menos vulgar que a de 52 anos atrás. Mas mesmo assim um golpe de Estado. Mais um golpe vagabundíssimo”, diz. Ele retoma a expressão de Carlos Lacerda, governador da Guanabara em 1964.
Ela lembra que Dilma sofre processo de impeachment sem que exista um único indício ou prova de que tenha cometido crime.
“Na raiz do impeachment se identifica a rejeição à soberania do voto popular, cultivada atavicamente por castas sociais poderosas. Quatro dias após a reeleição, o PSDB já questionava a legitimidade da candidata que triunfara. Diante da inércia e da hesitação do governo, grupelhos de fanáticos de extrema-direita se vitaminaram, deflagrando a formação de coalização semelhante à que fulminou Jango (as Forças Armadas e a Igreja são exceções notáveis; os grandes proprietários de terras, o empresariado mais graúdo, os meios de comunicação hegemônicos, o Congresso conservador e a classe média mais radicalizada reeditam o papel desempenhado há meio século; a Casa Branca, rápida no gatilho para pitacar até sobre corrida de calhambeques mundo afora, cala sobre a farsa antidemocrática no Brasil)” - leia aqui.

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