Agentes da PF devem prender Eduardo Cunha em plena sessão do impeachment neste domingo.
O vocábulo "devem", aí empregado, note bem, é dotado de polissemia – e, sobretudo, de esperança. Reflete tanto um desejo, uma possibilidade, quanto uma ordem – fica a gosto do freguês.
Ao menos, esse é o “grand finale” [ou gran finale, no italiano] que este "gângster" merece, e que todas as pessoas decentes e honestas deste país desejam assistir.
Vale ressaltar que o, digamos, substantivo adjetivado "gângster", empregado acima, não se trata da minha ou da sua opinião, prezado leitor, mas é como o deputado Jean Wyllys (do PSOL-RJ) e o Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, já qualificaram o atual presidente da Câmara.
A PF poderia, aproveitando o ensejo e a viagem, prender também os trinta e tantos deputados da Comissão de Impeachment que respondem a processo no STF e em outras instâncias do Judiciário.
Fazendo inclusive jus à palavra “gângster”, que, nunca será demasiado lembrar, advém do inglês “gang”, gangue em bom português.
Ou seja: por que não aproveita e encarcera toda a gangue do Cunha e de outras “excelências”.
Já imaginaram que lição seria; que pedagógico seria?
Que exemplo FORMIDÁVEL seria dado ao país?!
E em cadeia nacional de televisão.
Obrigaria assim a Globo a transmitir o espetacular malogro de um de seus capatazes no Congresso.
A rigor, cá entre nós, se Justiça houvesse neste país, uma equipe da PF deveria se destacar ao Jardim Botânico e por lá fazer algumas "conduções coercitivas" também.
Ou então, verdade seja dita, a PF só prende e conduz "sob vara" petistas (e aliados) mesmo.
Não tem mais jeito ou esperança.
E o Supremo estaria, irremediável e infelizmente, acovardado.
Fonte: 247
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