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Torcedores do Rio dizem não ao golpe contra Dilma Rousseff

Torcedores alvinegros levaram faixa

Um  encontro histórico reuniu torcedores das principais equipes de futebol do Rio na manhã ensolarada deste sábado - 09 de abril, em frente ao estádio do Maracanã. Com camisas de Botafogo, Flamengo, Vasco, Fluminense, América, Bangu e outras equipes da cidade, centenas de torcedores se encontraram na diante da Estátua do Bellini - tradicional ponto de encontro - para, pela primeira vez na história do futebol do Rio, unificar o grito de guerra:

- Não vai ter golpe!Vai ter luta!

Antes deste evento, apenas nos jogos da seleção brasileira torcedores, tradicionalmente rivais, conseguiam entoar um grito em comum. A iniciativa partiu do centro de estudos Barão do Itararé que defende a democratização da mídia. Uma enorme faixa da torcida do Botafogo foi aberta diante da principal entrada do estádio onde afirmava ser o alvinegro contrário ao golpe. E as razões são históricas:

- O Botafogo viveu um longo período de jejum de títulos que coincide com a ditadura militar no  Brasil. Em 68, com o advento do AI 5, o alvinegro ganhou o bi-campeonato. A partir daí foram 21 anos de jejum só quebrado com a volta das eleições direitas em 1989 - afirmou um torcedor.

Mas atrás da faixa estavam rubro negros, tricolores, vascaínos, banguenses, americanos, torcedores do Madureira, São Cristóvão, Bonsucesso, Campo Grande... As torcidas, multicoloridas, defendem o melhor do verde e amarelo. E sem preconceito.

A expectativa é que outras torcidas, em todo o país, repitam o gesto dos torcedores cariocas.

Multipartidário, multiclubístico: pela democracia  

Convocação cruzmaltina  

Centenas de torcedores prestigiaram o encontro  

Outras torcidas se posicionaram atrás da faixa alvinegra  

Convocação para gritos durante os jogos: Não vai ter golpe!  

Jornalistas PC Guimarães e José Sérgio Rocha - alvinegros na festa  

Luana e Penélope: Não vai ter golpe!  


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