247 - Os deputados José Carlos Aleluia (DEM-BA) e Luiz Lauro Filho (PSB-SP), que viajaram de classe executiva com passagens pagas pela Câmara para os Estados Unidos com a finalidade de "acompanhar" o discurso que a presidente Dilma Rousseff fez na Organização das nações Unidas (ONU, comemoraram o fato da presidente não ter feito menções diretas ao golpe parlamentar em curso no Brasil. Segundo eles, a presidente ficou "inibida" com a presença da oposição.
Com diárias entre US$ 300 e US$ 400 custeadas pela Câmara, os parlamentares disseram que o resultado da viagem foi positivo. Segundo Aleluia, a presidente Dilma "apresentou um discurso de chefe de Estado". "Digamos que o bom senso prevaleceu", avaliou.
Segundo ele, "a fala do decano da Corte e nossa presença aqui seguramente tiveram influência na posição sensata da presidente de não atacar as instituições brasileiras", disse em referência às declarações do ministro do Supremo Tribunal Federa (STF) Celso de Mello de que o impeachment não configura um golpe.
Quanto aos gastos da Câmara, que na semana passada alegou economia para não pagar as passagens para que o lobista Fernando Baiano viajasse à Brasília para depor no Conselho de Ética sobre as denúncias de corrupção envolvendo o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Aleluia disse que "os gastos foram perfeitamente justificados".
Em Nova York, Ele e Lauro Filho também se encontraram com líderes de grupos pró-impeachment, como Kim Kataguiri e Renan Santos, do Movimento Brasil Livre (MBL).
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