Os responsáveis pela Operação Lava Jato irão compartilhar provas, especialmente um grampo telefônico do doleiro Alberto Youssef, com a Corregedoria Geral do Maranhão. Compartilhamento das informações está ligado a uma investigação sobre fraudes em um precatório do Governo do Estado durante a administração de Roseana Sarney (PMDB) visando beneficiar a empreiteira Constran/UTC, do delator Ricardo Pessoa.
"A Corregedoria solicitou a este Juízo o compartilhamento de diálogos telefônicos mantidos por Alberto Youssef com os interlocutores Walmir Pinheiro e Ricardo Pessoa, com destaque para uma ligação telefônica realizada no dia 9 de dezembro de 2013, identificada como '67809200.WAV', na qual 'Youssef recebe a confirmação de que a primeira parcela foi disponibilizada na conta da Constran S/A", justificou o juiz federal de Curitiba Sérgio Moro.
A suspeita é que Youssef, preso em um dos desdobramentos da Operação Lava Jato, tenha pago propina ao governo de Roseana Sarney, filha do senador e ex-presidente José Sarney (PMDB/AP), para agilizar o pagamento de um precatório no valor de R$ 134milhões referente a obras de terraplanagem e pavimentação da BR-230.
Em setembro de 2015, o ex-secretário da Casa Civil o Maranhão no governo de Roseana Sarney foi preso sob suspeita de ter recebido R$ 3 milhões para acelerar o pagamento do precatório.
Fonte: 247
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